FONTE: Agência Estado, CORREIO DA BAHIA.
Em sua passagem de seis anos pelo Galaxy, Beckham foi mais útil fora do que dentro de campo.
A “era Beckham” nos campos norte-americanos chegou ao fim neste sábado, quando o astro inglês disputou sua última partida pelo Los Angeles Galaxy. E na busca por um novo ícone de prestígio mundial para continuar impulsionando o crescimento do futebol no país (como esporte e também como negócio) o clube promete ir atrás de Kaká, que tem sido pouco aproveitado no Real Madrid.
“Sabemos que Kaká vê com bons olhos uma transferência para os Estados Unidos e nós já o fizemos saber que temos muito interesse nele”, disse o presidente do Galaxy, Tim Leiweke. O craque do Real Madrid é visto pelos dirigentes do clube da Califórnia como um jogador de grande apelo publicitário (embora esteja em baixa na Espanha) e isso é ouro para os norte-americanos.
Em sua passagem de seis anos pelo Galaxy, Beckham foi mais útil fora do que dentro de campo. A média de público aumentou ano a ano e o clube é o campeão de venda de camisas na MLS (Major League Soccer). Ele fez bem também para a Liga. O campeonato desta temporada teve a melhor média de público da história da MLS, com 18.807 pagantes por jogo. Quando chegou do Real Madrid, em 2007, o torneio tinha apenas sete times. Agora são 19.
Os estádios de uso exclusivo do futebol são 15 - antes da “era Beckham” as equipes costumavam jogar em campos de futebol americano, o que ocasionava uma confusão das linhas de marcação para quem via os jogos. Beckham pretende encerrar a carreira jogando em um clube europeu, mas com seu tino para ganhar dinheiro percebeu que manter-se ligado à MLS pode ser um ótimo negócio e por isso pensa em comprar parte das ações do Galaxy ou de alguma outra franquia da Liga. Em seus seis anos nos Estados Unidos, ele embolsou mais de US$$ 250 milhões (R$$ 530 milhões) e estima-se que ele teria de pagar 10% disso para tornar-se co-proprietário de um clube.
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