quarta-feira, 4 de maio de 2011

DORMIR MUITO OU POUCO PODE ENVELHECER O CÉREBRO...

FONTE: *** TRIBUNA DA BAHIA.

Exagerar nas horas do sono é prejudicial tanto quanto dormir pouco. Um estudo feito pela University of London, Inglaterra, e publicado pelo periódico Sleep, indica que dormir menos de seis horas ou mais de oito horas diárias pode envelhecer o cérebro em até sete anos, já que aumenta a velocidade do declínio cognitivo e afeta habilidades, como o raciocínio. A pesquisa alerta que a piora das funções cerebrais pode até mesmo adiar o declínio físico, causando morte precoce.

Os testes feitos pelos pesquisadores mediram memória, raciocínio, vocabulário, fluência fonêmica, estado cognitivo global e fluência semântica em 5.431 voluntários (1.459 mulheres e 3.972 homens) de 45 a 69 anos de idade, durante cinco anos.

Entre as pessoas que dormiram mais do que o recomendado, 7 a 8% tiveram resultados inferiores em todos os testes cognitivos, menos nos relacionados à memória verbal de curto prazo. Já entre os que dormiram menos que o indicado, um quarto das mulheres e 18% dos homens sofreram diminuição em sua capacidade de raciocínio e vocabulário.

Os pesquisadores observaram que as mulheres que dormiram por, aproximadamente, sete horas por noite renderam os melhores resultados de todas as medições cognitivas, seguido por seis horas de sono. Os homens obtiveram resultados satisfatórios quando dormiram entre seis e oito horas, sendo que apenas sonos muito curtos (de menos de seis horas) ou muito longos (mais de oito horas) foram associados a resultados baixos.

Assim, pessoas que dormem o tempo ideal, segundo a pesquisa, vivem mais. Enquanto pessoas

que dormem tempo insuficiente possuem suas capacidades cerebrais reduzidas, quem dorme o suficiente fica mais longe de doenças mentais e físicas, garantindo melhor qualidade de vida no período que precede a terceira idade. Para garantir uma boa noite de sono, até mesmo a alimentação tem um papel importante. Segundo a nutricionista Salete Campos, do Hospital de Clínicas da Unicamp, existe nos alimentos uma substância que favorece o trabalho do nosso corpo em restabelecer o equilíbrio durante a noite: o triptofano.

“Uma vez no cérebro, ele aumenta a produção da serotonina, substância conhecida como o hormônio do bom humor, que tem poder sedativo e ajuda a induzir e melhorar o sono”.

Essa substância pode ser encontrada em carnes magras, peixes, leites e iogurtes desnatados, queijos brancos e magros, nozes, banana e leguminosas. A serotonina ainda regula o nosso relógio biológico.

A insulina também tem papel importante no padrão do sono. Hipoglicemia, ou baixa quantidade de açúcar no sangue, costuma ocorrer à noite porque é quando não nos alimentamos. Quando o nível de glicose cai, a adrenalina é liberada como uma fonte secundária. Como o hormônio é estimulante, pode causar distúrbios do sono. Por isso, é necessária a ingestão de carboidratos.

*** Por minha Vida.

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