Sobre este código, o jornalista judeu-americano Michael Drosnin – que trabalhou no Washington Post e no Wall Street Journal – escreveu dois livros, The Bible Code e The Bible Code II. É no segundo deles que trata do incidente das Torres Gêmeas e da morte de Osama Bin Laden.
Este código só foi descoberto depois do advento dos computadores, pois sem esta ferramenta não seria possível sequer identificá-lo, muito menos decifrá-lo.
Terá sido por isto, talvez, que fracassaram os esforços feitos antes por algumas pessoas, entre elas pessoas muito qualificadas, inclusive o maior cientista do século XIX, Isaac Newton.
Sir Isaac Newton deixou cadernos em que tentava decifrar um suposto código secreto na Bíblia. Dedicou a essa busca boa parte do seu tempo. Mas, obviamente, não teve êxito, pois lhe faltava o instrumento indispensável, o computador, com um software especial (posto por seu criador à disposição, gratuitamente, dos cientistas que queiram pesquisar o assunto) que permitiu capturar o sistema do código e decodificá-lo.
O autor dos dois livros citados declara a convicção, para a qual encontra confirmação no próprio código, de que a codificação foi feita por computador e de modo a só poder ser decifrada em nossa época, quando este instrumento estaria disponível – não antes.
Independente do Código da Bíblia, no entanto, quem ler com atenção o livro do Apocalipse, o último da Bíblia cristã, vai encontrar uma referência a ato destrutivo em uma grande cidade, também chamada de Grande Babilônia.
A descrição do conjunto dos fatos – tanto do incidente quanto da conjuntura que a ele se seguiu por algumas semanas, pelo menos – sugere com grande força tratar-se do atentado contra o World Trade Center, evidentemente sem que tal nome seja citado. E se mais se quiser, em matéria de profecia ou previsão, a respeito da destruição das Torres Gêmeas, se encontrará com espantosa clareza nas Centúrias de Nostradamus.
Bem, o Código da Bíblia chega a referir, de passagem, a reação geral à morte de Osama Bin Laden, mas, pelo menos até onde foi investigado e relatado em The Bible Code II (com o título em português O Código da Bíblia II) não indica a festa que houve nos Estados Unidos.
Que um sentimento de alívio ou até, como o presidente Barack Obama mencionou, no sentido de que foi feita “justiça”, atingisse os americanos feridos pela inumana agressão perpetrada sob as ordens de Osama Bin Laden em setembro de 2001, consegue-se compreender.
O que a mim entristeceu, no entanto, foi a alegria, o espírito festivo, quase carnavalesco, com que grande parte da população norte-americana comemorou a morte de alguém, ainda que haja considerado tratar-se de uma espécie de execução de um grande criminoso. Na morte do mais famoso terrorista do mundo, o que me deixou triste foi a alegria com que tantos a celebraram.
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