FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
Os servidores do Judiciário baiano iniciaram ontem uma série de paralisações que irão realizar todas as quartas-feiras. Eles protestam contra o adiamento de três mandados de segurança impetrados pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do estado da Bahia (Sinpojud).
Os mandados tratam do percentual dos 18% sobre as gratificações dos servidores, da diferença que começou a ser paga, na gestão passada, cujo estorno foi decretado pelo Tribunal de Justiça, e da diferença paga aos supervisores dos juizados e também estornada pela atual gestão.
De acordo com a presidente do Sinpojud, Maria José Silva, o Tribunal vem desrespeitando os direitos dos servidores e denuncia: “A presidente Telma Britto precisa respeitar os direitos dos servidores, queremos que esses processos sejam julgados. Queremos o cumprimento da lei”.
A diretora de assuntos jurídicos do Sinpojud, Jaciara Cedraz, diz que não há motivos para tanta protelação porque as reivindicações dos servidores contam com o apoio de alguns desembargadores. “Como exigir a devolução de um dinheiro pago há cinco anos, concedido de forma legal?
Os servidores não têm condições financeiras de devolver esses valores e isso também não é justo, por se tratar de um direito conquistado pela categoria”, contesta Jaciara Cedraz.
Os servidores realizaram uma mobilização ontem pela manhã durante a votação dos mandados de segurança no Tribunal Pleno e à tarde as manifestações continuaram em frente ao Fórum Ruy Barbosa.
Na próxima quarta-feira, haverá uma nova paralisação de 24 horas com manifestações no Tribunal de Justiça pela manhã, durante sessão do Pleno, e à tarde em frente ao Fórum Ruy Barbosa, conforme decidido em assembleia da categoria realizada em 29 de abril.
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