FONTE: Sergio Toniello Filho, TRIBUNA DA BAHIA.
Segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos próximos 20 anos, a população idosa do Brasil poderá ultrapassar 30 milhões de pessoas - o que representará 13% da população. Por isso, no Dia Internacional do Idoso, comemorado neste sábado, muitos assuntos sobre o tema entram em discussão.
Uma questão frequente é sobre a importância de ter uma vida sexualmente ativa na terceira idade. Muitas pessoas consideram que saber envelhecer é uma arte e uma virtude. E envelhecer com saúde e com a vida sexual ativa melhor ainda. Especialistas afirmam que qualidade de vida inclui o sexo na terceira idade.
De acordo com o uro-andrologista diretor da Clínica do Homem, Francisco Costa Neto, há uma diminuição da frequência das relações sexuais nessa etapa da vida, mas isso não significa que há perda das habilidades e do prazer.
“Claro que é preciso aceitar a perda na quantidade. Porém, como compensação, na terceira idade valores como intimidade, companheirismo e carinho desempenham papel importante para acompanhar as alterações do corpo”, explica.
Para o médico, há várias formas de promover a saúde e a qualidade de vida dos idosos, e uma delas é desmistificar a ideia de que o sexo ficou no passado. “Há de se considerar, porém, que muitos homens, devido à desinformação, ao preconceito e às expectativas irreais a respeito de sexo permitem que o medo do declínio sexual com a idade os afaste das soluções existentes para a disfunção erétil. Esta, inclusive, em certos casos, é causada exatamente pelos próprios preconceitos”, alerta.
Neto destaca ainda que os andrologistas pesquisam soluções terapêuticas práticas e eficazes no tratamento da disfunção erétil há bastante tempo. “Hoje, vivemos a era dos comprimidos para tratar do problema.
Viagra, Levitra e Cialis são realidade, embora a automedicação seja um perigo para a saúde. É preciso consultar um especialista antes de fazer uso desses remédios”, destaca.
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