Arte marcial praticada com espadas de bambu, o kenjutsu reproduz as sequências seculares dos guerreiros samurais.
“A arte da espada que dá a vida. Em abundância”. A frase é do sensei Jorge Kishikawa, mestre que comanda o Instituto Niten, responsável pelo ensino do kenjutsu no Brasil.Arte marcial praticada com espadas de bambu, o kenjutsu reproduz as sequências seculares dos guerreiros samurais.
O bambu e as armaduras e capacetes de proteção permitem a aplicação real dos golpes - com uma espada de lâmina isso seria impossível por aqui.Em Salvador, Alexandre Takei coordena o instituto.
Ao todo, 15 pessoas praticam o kenjutsu na capital baiana. Alexandre é um yonsei, pertence à quarta geração de uma família japonesa. Há nove anos se iniciou na arte samurai. Para os mais entusiasmados, faz questão de esclarecer logo: kenjutsu não é defesa pessoal. Nem coreografia.
Ele explica que a técnica reproduz as posturas desenvolvidas pelos antigos samurais, com a inovação do contato, antes apenas insinuado.Apesar de protegidos, todos encaram a espada como instrumento letal e toda a filosofia de vida em torno da arte samurai se baseia nessa metáfora.
“A prática torna o aluno mais atento, ajuda a evitar situações de perigo e se reflete no estudo e no trabalho”, diz Takei. Guilherme Quintela, que, além do kenjutsu, pratica e coordena o jojutsu, com espada de madeira, acrescenta: “Vivemos sob o princípio de vida ou morte. Se você encara cada momento como se fosse a última chance, aprende a viver em plenitude”.
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