sábado, 17 de novembro de 2012

FALTA DE APOIO OBRIGA ATLETAS BAIANOS DE MMA A PROCURAREM TRATAMENTO NO SUS...


FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.

  

O treinador de jiu-jítsu, Yuri Carlton, responsável pela descoberta de atletas como o atual campeão dos pesos-pesados do UFC, Junior Cigano dos Santos, disse em entrevista ao site MMA Bahia que a modalidade ainda é vítima da falta de incentivo por parte do governo.

Segundo ele, uma das principais dificuldades enfrentadas pelos atletas do esporte, principalmente os amadores, tem sido o acompanhamento médico, sofrível na esfera pública.

Carlton contou que os lutadores têm tido problemas na realização de exames rotineiros e tratamentos das lesões contraídas nos combates. De acordo com o treinador, os atletas, na maioria das vezes, procuram o Serviço Único de Saúde (SUS) para conseguir atendimento médico.

“Diversos atletas, aqui em Salvador, buscam o SUS [Serviço Único de Saúde]. A gente tem essa carência. É algo de grande dificuldade você correr atrás de um exame, correr depois para a parte ortopédica, por causa das lesões mais comuns. Nós sabemos da carência da medicina no Brasil”, pontuou.

O mestre revelou também que, em casos de lesões mais graves, os lutadores têm se reunido para arrecadarem a verba necessária para um atendimento mais qualificado em hospitais da rede particular de saúde.

Conforme dados divulgados por uma reportagem de revista Veja, no mês de março de 2012, o MMA é o esporte que mais cresce no mundo, com um aumento equivalente a 75% das transmissões em relação a 2011.

Lesões mais comuns:

Olhos: 8,3% – A lesão mais frequente é o hematoma, que deixa o olho roxo e inchado.

Face: 47,9% – A cabeça é o principal alvo dos combates. São frequentes as escoriações no rosto, laceração no supercílio e hematomas.

Mãos: 13,5% – As luvas utilizadas no MMA foram desenhadas para deixar os dedos expostos. Inchaço, luxação e fraturas são comuns.

Joelhos: 3,1% – As manobras de rotação feitas com o joelho na hora do chute aumentam a possibilidade de lesões no local. O maior risco é o rompimento do ligamento cruzado e do menisco.

Orelhas: 1% – Devido ao contato com o tatame e por ser submetida a pancadas frequentes, a cartilagem da orelha tem o formato modificado e fica com o aspecto amassado de um couve-flor.

Nariz: 10,4% – A lesão, que pode ocorrer na cartilagem ou nos ossos, provoca sangramento intenso. Pancadas muito fortes e constantes podem levar ao afundamento do osso e prejudicar as vias respiratórias.

Ombros e braços: 8,3% – O fato de as lutas ocorrerem também no chão é decisivo para o risco de lesões no ombro. Quando o lutador é imobilizado por uma chave de braço, ele pode deslocar o ombro ao virar o corpo para tentar se livrar do golpe.

A estatística foi revelada em estudo da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, a partir de dados coletados em 171 lutas de MMA.

O site MMA Bahia é um dos trabalhos de conclusão do curso de Jornalismo deste semestre, no Centro Universitário Jorge Amado-Unijorge.

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