quarta-feira, 28 de novembro de 2012

OS INIMIGOS DO BEIJO…


FONTE: Dr. Ezequiel López Peralta (discoverymulher.uol.com.br).


O beijo é um instrumento fundamental da vida sexual. De fato, a comunicação olfativa, gustativa e tátil que o caracteriza é crucial: produz atração ou rejeição, abrindo caminho para níveis crescentes de prazer – ou para que tudo termine em um instante.

É por isso que beijar não é apenas uma “preliminar” do ato sexual, mas sim parte dele. E sem correr o risco de exagerar, para muitas pessoas ele é mais importante e prazeroso que a própria relação sexual.

Alguns aspectos do beijo estão além do nosso controle. Por exemplo, nosso odor corporal característico, que não depende da higiene nem dos perfumes, pode ser mais ou menos compatível com as “expectativas olfativas” do outro. Se o seu cheiro não o atrai, não há muito que se possa fazer. Mas há coisas que você pode controlar, e sua própria experiência e conhecimentos podem dar lugar a um beijo mais prazeroso e excitante. Neste artigo, vou me concentrar nos inimigos do beijo.

• O cigarro, o álcool e certos alimentos – como o alho e a cebola – são fatais pelo mau hálito que produzem. Seu efeito negativo é atenuado se o parceiro também fumou, bebeu ou ingeriu esses alimentos. Mas às vezes, não há pasta de dente ou balas que resolvam, e será difícil eliminar o odor desagradável. A mulher é especialmente sensível a odores e sabores, e concentrar-se no prazer pode ser um esforço sobrenatural nessas circunstâncias desfavoráveis.

• A barba: Obviamente, essa dica é para os homens. Quando a barba não é aparada durante dois ou três dias, começa a raspar e a irritar a pele de sua companheira. Além disso, em momentos de grande excitação, é pouco provável que você pare ou preste atenção aos danos que a barba pode causar. Portanto, o melhor é fazer a barba todos os dias ou antes do encontro sexual.

• A saliva: Tudo tem seu momento, e quando a chama sexual ainda não está acesa, sobretudo para as mulheres, a saliva tende a produzir mais repulsa que atração. Se você gosta de beijos molhados, serão mais prazerosos para ambos se ocorrerem um momento mais avançado, quando o termômetro estiver marcando uma temperatura mais alta.

• A brutalidade: Morder um pouco mais forte que o desejado, bater os dentes uns contra os outros, abrir e fechar a boca com desespero, nem pensar. O beijo exige tato e delicadeza para cumprir sua função: o estímulo do prazer.

• A monotonia: O beijo é um ato criativo, dadas as possibilidades de estimulação que temos com os lábios, a língua e os dentes. Não deixe de variar a intensidade, o ritmo, o tipo de beijo, além de combiná-lo com carícias, olhares, aproximações e afastamentos, fricções, palavras. Beijar é uma arte, e cabe a você aproveitar suas potencialidades.

Agora sim: lábios à obra. Aproveite o beijo, a promessa mais doce que você pode fazer ao seu parceiro.

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