FONTE: DE SÃO PAULO (www1.folha.uol.com.br).
O CFM (Conselho Federal de Medicina) aponta os itens que devem constar no prontuário, mas não existe no país um modelo padronizado da ficha.
"Deveria existir", diz Emmanuel Fortes, diretor do departamento de fiscalização do CFM.
Os prontuários são baseados em sugestões da literatura médica e podem variar em cada instituição.
Segundo Fortes, o conselho vai discutir, neste ano, o modelo de registro do histórico do paciente.
"É um esforço para implantar um padrão exequível de como registrar as informações, para que não haja tanta precariedade no preenchimento e para facilitar a fiscalização."
Médicos concordam que a criação de um prontuário modelo, com design agradável, estimularia o preenchimento completo.
Adriano Cavalcante Sampaio, autor da pesquisa da Fiocruz, afirma ainda que a supervisão permanente nos hospitais melhoraria a qualidade desses documentos.
Em 2002, o CFM estabeleceu a criação dos Comissões de Revisão de Prontuários em hospitais.
No entanto, os especialistas ouvidos pela Folha afirmam que, em geral, as comissões não funcionam.
Segundo Guilherme Barcellos, presidente da Sociedade Panamericana de Medicina Hospitalar, é preciso adotar um novo modelo nos hospitais, que aproxime a gerência administrativa dos cuidados médicos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário