quarta-feira, 8 de junho de 2011

CÂNCER DE MAMA EM MULHERES MAIS NOVAS...

FONTE: Noemi Flores, TRIBUNA DA BAHIA.


O câncer de mama, nas mulheres, e o de próstata, nos homens, aterroriza tanto um como outro, no entanto grande parte das pessoas não fazem os exames periódicos necessários para detectar a doença ou por medo ou por vergonha, no caso masculino.


De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença tem aumentado em mulheres mais jovens (menos de 40 anos) por isto é necessário não só a apalpação, como também o exame clínico, porque a própria paciente muitas vezes não constata o que um profissional capacitado para o diagnóstico detecta.

Para o diretor do Hospital Aristides Maltez , o médico Humberto Souza, “é fundamental se fazer exame clínico complementar porque muitas vezes a mulher apalpa os seios e não sente nada, o que a leva a pensar que tudo está perfeito. Porém ele não descarta que o auto-exame deva ser feito constantemente para detectar a presença de nódulo palpável.

O oncologista enfatiza que as formas mais eficazes para a detecção precoce do câncer de mama são o exame clínico e a mamografia . As mulheres que não têm condições podem ligar para o Hospital Aristides Maltez e agendar a mamografia, mas, de acordo com o médico “deve ser feita a partir dos 40 anos”.

A partir desta mesma idade, os homens também precisam fazer o exame para verificar se têm câncer de próstata. Em relação a este procedimento, o médico lamenta que o hospital ainda não faça esta prevenção, mas adiantou que já é um projeto. Quanto ao temor de fazer o teste, o oncologista é enfático ao afirmar: "A partir dos 40 anos o homem tem que fazer exame de próstata”.

Os dados do Inca dão conta de que o segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama, é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano (o primeiro é o de colo de útero). Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.

Há uma estimativa de 1.970 mil novos casos de câncer de mama na Bahia. Salvador representará 39,5% desses registros. Mas no Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. No Brasil há uma incidência aproximada de 50.000 casos ano.

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