FONTE: DE SÃO PAULO (www1.folha.uol.com.br).
O Ministério da Saúde confirma que as internações para tratamento de dependência de álcool caíram 29% entre 1998 e 2007.
O governo nega, porém, que tenha havido queda de recursos. Os valores passaram de R$ 56,4 milhões em 1998 para R$ 59,4 milhões em 2007. No ano passado, foram gastos R$ 71,4 milhões.
Os valores e números são diferentes do levantamento do economista Daniel Cerqueira. Mas o ministério informou na noite da última sexta-feira que não tinha como rechecar os dados.
Para o coordenador de Saúde Mental do ministério, Roberto Tykanori, o levantamento da FGV erra ao se concentrar nas internações.
"Tratamento não se resume a internação. Hoje, grande parte do atendimento é feito em ambulatórios", diz.
Dois números traduzem essa mudança, segundo ele. Em 2002, a área de saúde mental realizava 450 mil consultas ambulatoriais. No ano passado, foram mais de 20 milhões. Para Tykanori, o governo não ignora o problema do álcool.
"O crack não tem a gravidade do álcool. Mas é um problema similar ao que era a Aids há 20 anos.
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