FONTE: Roberta Cerqueira, TRIBUNA DA BAHIA.
Jurado de morte na cidade de Jaguarari, norte do estado, o radialista Everton Rocha, 35 anos, veio a Salvador, ontem, buscar proteção do estado e denunciar a participação do prefeito e de vereadores do município baiano nas ameaças.
Ele comanda um programa na Rádio Liderança FM, onde, frequentemente, recebe queixas da população à gestão municipal.
“As pessoas ligam e criticam o prefeito, o que é normal em qualquer programa de rádio, mas, toda vez que isso acontece, eu recebo algum tipo de ameaça”, conta Rocha, que atribui as ameaças ao prefeito Antônio Ferreira do Nascimento (PT) e aliados. De acordo com o radialista, as ameaças começaram há cerca de dois anos e se intensificaram no dia 29 de abril, quando homens não identificados cerraram cadeados, invadiram a rádio e atearam fogo no sistema de alarme, paredes e portas, além de tentaram derrubar a torre de transmissão.
“Eles retiraram 84 parafusos da base da torre, que por um milagre não caiu”, destacou. Menos de um mês depois, um novo atentado foi registrado na delegacia da cidade e também ao Ministério Público Estadual (MPE).
Desta vez o radialista conta que o presidente da Câmara de Vereadores de Jaguarari, Lourival Almeida Sandes, mais conhecido como “Louri de Barrinha”, entrou no estúdio da rádio durante uma transmissão ao vivo e o agrediu fisicamente.
A briga está gravada e é base das acusações de Rocha. “Ele me ligou dizendo que eu não citasse mais o nome dele e nem do prefeito e pouco depois eu senti um tapa nas costas e caí no chão, mesmo assim ele continuou me agredindo”, lembra.
A denúncia ainda envolve uma ameaça de morte praticada pelo chefe da Guarda Municipal da cidade, conhecido como “Admilson da Guarda”, que seria primo do presidente da Câmara. Em nota enviada ao Bahia Notícias, Louri de Barrinha não comentou as acusações sobre as ameaças de morte ao radialista e justificou que invadiu o estúdio e agrediu o radialista por um “ímpeto de emoção”.
“A reação foi a de um homem exausto de ser ridicularizado e difamado por alguém que se diz jornalista, mas que tristemente demonstra ser homem dotado de descomunal falta de ética, agravada pelo seu total despreparo, tão latente quanto sua política de conveniências e apego ao sensacionalismo, que faz do ‘eu ouvi dizer’, sua fonte de notícias municipais”, explicou.
Em março deste ano o juiz eleitoral Adrianno Espíndola Sandes, da Comarca de Jaguarari, proibiu que os locutores desta mesma rádio divulgassem informações sobre o andamento da ação de impugnação de mandato contra o prefeito da cidade.
A determinação era de que os locutores deveriam “se abster de veicular, transmitir, divulgar e comentar andamento ou informações” sobre o caso, que envolve o prefeito, prevendo crime de desobediência. Caso a rádio não cumprisse a decisão, a pena de detenção seria de 15 dias a seis meses, além de multa.
• O vereador ao invadir o estúdio da emissora, somente deus empurrões no radialista como dito por testemunhas que estavam na emissora.
ResponderExcluir• Ele procurou a procuradoria e a Polícia de Senhor do Bonfim, por que as da cidade de Jaguarari, não acreditam em nada que o radialista fala.
• O radialista Geraldo Santos que trabalha também locutor, relatou que foi ameaçado por telefone! Quem prova que isso aconteceu? Todo funcionário torce por seu patrão para não sair do emprego.
• Como os invasores entraram na sala e incendiado os transmissores e a rádio nunca ficou fora do ar?
• Que clima de terror esta na cidade se todos estão trabalhando e estudando tranquilamente?
Agora vocês entendem por que a população, o Juiz, a Procuradora, o Delegado e o Tenente e o Capitão da Polícia Militar não acreditam nele?
ESSE EADIALISTA É UMA FRAUDE!!!!
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