FONTE: Roberta Cerqueira, TRIBUNA DA BAHIA.
A Bahia ganhou, ontem, o primeiro centro de excelência para tratamento de doenças do fígado. Com a inauguração da Unidade de Alta Complexidade em Hepatologia Professor Gilberto Rebouças, no Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hospital das Clínicas), os pacientes terão, além do atendimento ambulatorial, uma enfermaria voltada aos casos de alta complexidade, a exemplo do transplante de fígado.
A meta é dobrar o número de atendimentos de 300 para 600 por semana e realizar cerca de 500 internações por ano. Atualmente 350 pessoas aguardam doadores para transplantes de fígado no estado. Apesar do incremento no serviço, os números ainda são insuficientes para dar conta da grande demanda existente no estado.
É o que garante o presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia e chefe do serviço de gastro-hepatologia do Hospital das Clínicas, Raymundo Paraná, ressaltando que a maioria dos atendimentos, realizados em ambulatórios da Bahia, são de pacientes de cirrose, câncer de fígado e hepatite fulminante.
“Não temos como mensurar o número de doentes em todo estado, mas, podemos assegurar que realizamos, semanalmente, cerca de 300 atendimentos”, diz. A Hepatite C é responsável por mais de 50% das indicações de transplante de fígado e por mais da metade dos casos de câncer de fígado, no Brasil. Até 1994 a maiorias das contaminações aconteciam por transfusão sanguínea e até mesmo pelo uso de injeções de medicamentos receitados nas décadas de 70 e 80.
HEPATITE ATINGE DOIS MILHÕES DE BRASILEIROS.
No Brasil, a hepatite doença atinge cerca de 2 milhões de pessoas e em todo mundo há mais de 200 milhões de infectados, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). “A população precisa de campanhas que a oriente, principalmente, sobre as hepatites virais”, lembra Paraná.
A hepatite é causada por um vírus transmitido principalmente pelo sangue contaminado, mas, a infecção pode passar também por via sexual e vertical (de mãe para filho). O portador do vírus da Hepatite C pode desenvolver uma forma crônica da doença que leva a lesões no fígado (cirrose) e até ao câncer hepático.Em companhia do secretário de saúde do estado, Jorge Solla, representantes do Ministério da Saúde e diversas autoridades, o governador Jacques Wagner visitou as novas instalações do HUPES, que pertence a Universidade Federal da Bahia (Ufba) e comemorou a ampliação do serviço. “Sabemos que não vamos zerar os problemas da saúde no estado, mas vamos melhorar muito”, garantiu o governador.
Com a inauguração, o número de leitos voltados aos pacientes portadores de doenças do fígado subiu de quatro para 26 leitos, sendo seis destes para uma unidade semi-intensiva. Foi ampliado também o serviço de atendimento a pacientes em fila de espera de transplante, assim como a realização deste tipo de procedimento na mesma unidade.
Desde 2003 o estado realizou 120 transplantes de fígado e a maior causa desde déficit, segundo Paraná, ainda é a resistência das famílias, na doação do órgão. “Por uma questão de educação e falta e informação, as pessoas não querem doar os órgãos de seus entes queridos, com isso muita gente deixa de ser beneficiada por um transplante”, diz, ressaltando que atualmente 350 pessoas, na Bahia, estão na fila.
A criação do Serviço de Fígado do HUPES-UFBA também dará oportunidade de acesso ao diagnóstico e a terapêutica de doenças biliares através de métodos endoscópicos. Por esta razão a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) aprovou um projeto de expansão do serviço de endoscopia, com recursos de R$ 2,5 milhões do MS, através do Fundo Nacional de Saúde – FNS aliados a recursos da Sesab.
A Bahia ganhou, ontem, o primeiro centro de excelência para tratamento de doenças do fígado. Com a inauguração da Unidade de Alta Complexidade em Hepatologia Professor Gilberto Rebouças, no Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hospital das Clínicas), os pacientes terão, além do atendimento ambulatorial, uma enfermaria voltada aos casos de alta complexidade, a exemplo do transplante de fígado.
A meta é dobrar o número de atendimentos de 300 para 600 por semana e realizar cerca de 500 internações por ano. Atualmente 350 pessoas aguardam doadores para transplantes de fígado no estado. Apesar do incremento no serviço, os números ainda são insuficientes para dar conta da grande demanda existente no estado.
É o que garante o presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia e chefe do serviço de gastro-hepatologia do Hospital das Clínicas, Raymundo Paraná, ressaltando que a maioria dos atendimentos, realizados em ambulatórios da Bahia, são de pacientes de cirrose, câncer de fígado e hepatite fulminante.
“Não temos como mensurar o número de doentes em todo estado, mas, podemos assegurar que realizamos, semanalmente, cerca de 300 atendimentos”, diz. A Hepatite C é responsável por mais de 50% das indicações de transplante de fígado e por mais da metade dos casos de câncer de fígado, no Brasil. Até 1994 a maiorias das contaminações aconteciam por transfusão sanguínea e até mesmo pelo uso de injeções de medicamentos receitados nas décadas de 70 e 80.
HEPATITE ATINGE DOIS MILHÕES DE BRASILEIROS.
No Brasil, a hepatite doença atinge cerca de 2 milhões de pessoas e em todo mundo há mais de 200 milhões de infectados, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). “A população precisa de campanhas que a oriente, principalmente, sobre as hepatites virais”, lembra Paraná.
A hepatite é causada por um vírus transmitido principalmente pelo sangue contaminado, mas, a infecção pode passar também por via sexual e vertical (de mãe para filho). O portador do vírus da Hepatite C pode desenvolver uma forma crônica da doença que leva a lesões no fígado (cirrose) e até ao câncer hepático.Em companhia do secretário de saúde do estado, Jorge Solla, representantes do Ministério da Saúde e diversas autoridades, o governador Jacques Wagner visitou as novas instalações do HUPES, que pertence a Universidade Federal da Bahia (Ufba) e comemorou a ampliação do serviço. “Sabemos que não vamos zerar os problemas da saúde no estado, mas vamos melhorar muito”, garantiu o governador.
Com a inauguração, o número de leitos voltados aos pacientes portadores de doenças do fígado subiu de quatro para 26 leitos, sendo seis destes para uma unidade semi-intensiva. Foi ampliado também o serviço de atendimento a pacientes em fila de espera de transplante, assim como a realização deste tipo de procedimento na mesma unidade.
Desde 2003 o estado realizou 120 transplantes de fígado e a maior causa desde déficit, segundo Paraná, ainda é a resistência das famílias, na doação do órgão. “Por uma questão de educação e falta e informação, as pessoas não querem doar os órgãos de seus entes queridos, com isso muita gente deixa de ser beneficiada por um transplante”, diz, ressaltando que atualmente 350 pessoas, na Bahia, estão na fila.
A criação do Serviço de Fígado do HUPES-UFBA também dará oportunidade de acesso ao diagnóstico e a terapêutica de doenças biliares através de métodos endoscópicos. Por esta razão a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) aprovou um projeto de expansão do serviço de endoscopia, com recursos de R$ 2,5 milhões do MS, através do Fundo Nacional de Saúde – FNS aliados a recursos da Sesab.
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