FONTE: *** Anahad O?Connor, The New York Times (noticias.uol.com.br).
Os cientistas sabem há muito tempo que uma noite de sono insuficiente está associada ao ganho de peso. Um bom exemplo é um estudo publicado em 2005, que analisou 8 mil adultos ao longo de vários anos como parte da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição. Dormir menos de sete horas por noite correspondeu a um risco maior de ganho de peso e obesidade, e o risco aumentou para cada hora de sono perdido.
Estudos mais recentes analisaram a situação de forma ainda mais profunda. Um deles, publicado este ano no “The American Journal of Clinical Nutrition”, mediu a ingestão de alimentos de um pequeno grupo de homens em dois períodos de 48 horas: em um deles os participantes dormiam oito horas; no outro os participantes dormiam apenas quatro.
Depois da noite de sono curto, os homens consumiram mais de 500 calorias adicionais (aproximadamente 22% a mais) do que depois da noite de oito horas de sono. Um estudo da Universidade de Chicago do ano passado fez descobertas similares, tanto em homens quanto em mulheres: os participantes consumiram muito mais calorias de lanches e carboidratos depois de cinco horas e meia de sono, em comparação a uma noite de oito horas e meia de descanso.
Alguns estudos colocam a culpa nos hormônios, defendendo que a diminuição do sono cria um aumento repentino no peptídeo 28, que estimula o apetite, e uma redução da leptina, que sinaliza a saciedade. Porém, são necessários estudos mais profundos.
Portanto, perder horas de sono pode aumentar o apetite e, como resultado, favorecer o ganho de peso.
© 2010 New York Times News Service
*** Tradutora: Gabriela d'Ávila.
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