FONTE: Silvana Blesa, TRIBUNA DA BAHIA.
Fumar excessivamente, sofrer de hipertensão, diabetes, colesterol alto, estar a cima do peso, não fazer nenhuma atividade física, exagerar na ingestão de alimentos gordurosos, e ter uma vida estressante são problemas que podem levar a pessoa à beira de um ataque cardíaco fulminante.
Depois que os corações do ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza e do cineasta Gustavo Dahl, pararam de repente, sem dar chance de socorro, médicos cardiologistas chamam a atenção para os riscos do infarto inesperado e ensinam como se proteger desse tipo de ataque, que muitas vezes, pode vir seguido de um simples desmaio, dores fortes no peito ou até mesmo sintomas enquanto o indivíduo está dormindo.
Segundo o médico cardiologista, Fábio Vilas Boas, o infarto fulminante pode acontecer mesmo em pessoas sem casos na família e aparentemente saudáveis, mas, bons hábitos reduzem o perigo. “Aqueles que sofrem de hipertensão, diabetes, colesterol alto e não mantêm uma alimentação saudável e nem exercícios físicos, estão mais propícios a sofrer ataques”. Conforme Fábio, por ano na Bahia, cerca de 3 mil pessoas morrem de infarto.
A representante de vendas, Maria Aparecida Ferreira, 42 anos, havia deixado de fumar há dois meses quando começou a sentir dores fortes no peito. Ela estava em casa na companhia da filha e da mãe, mas como as dores foram se agravando ela foi levada para um hospital. Na emergência foi constado o infarto. Segundo Maria Aparecida, na sua família não existem casos de doenças do coração, mas ela acredita que o cigarro é o grande vilão do problema.
“Tenho uma alimentação saudável, faço caminhadas três vezes na semana, não sou hipertensa e nem tenho diabetes, fiquei surpresa quando o diagnóstico constatou o infarto”, disse salientando que agora está proibida de fumar. O cigarro contribui para a arritmia fatal na primeira hora do infarto, por falta de circulação numa área do coração, decorrente de fibrilação ventricular, quando o coração acelera, chegando a mais de 300 batimentos por minuto. Se a arritmia não for revertida em 5 a dez minutos, o indivíduo morre.
Aparecida foi socorrida com rapidez, mas segundo pesquisas médicas, de cada dez que sofrem infarto, dois não têm tempo de serem atendidos. O que geralmente determina isto é a arritmia maligna e não a extensão do infarto.
Daí a importância de acesso ao desfibrilador, o aparelho que, por meio de choque, reverte a fibrilação, ou seja, a contração involuntária do músculo do coração. O equipamento deveria estar disponível em todos os lugares de grande fluxo.
HOMENS ACIMA DE 55 ANOS ESTÃO MAIS VULNERÁVEIS.
Conforme o cardiologista Fábio, os homens acima de 45 anos e as mulheres acima dos 55, estão mais vulneráveis a sofrer ataques do coração, se não se prevenir. “Todas as pessoas devem ter uma alimentação saudável. Mas aquelas que já sofrem de algum problema como pressão alta, colesterol alto, hipertensão e obesidade, precisam redobrar os cuidados. E se o indivíduo já sofreu algum ataque cardíaco, os cuidados devem ser maiores ainda”, revelou Fábio.
Outro estudo revelou que quase a metade das pessoas que sofreram infarto nunca havia apresentado queixas de doenças do coração. Os mais jovens correm maior risco de eventos graves por não terem o que os médicos chamam de “circulação de artéria coronária colateral”, a rede de pequenas artérias saudáveis que se ligam a uma artéria obstruída, suprindo total ou parcialmente o fluxo de sangue oxigenado.
A pesquisa AFIRMAR (Avaliação dos Fatores de Risco Associados com Infarto Agudo do Miocárdio), evidencia que 3.550 brasileiros, em 104 hospitais de 51 cidades, apontou fatores para o infarto. O fumo é o principal: acima de 5 cigarros/dia eleva em 4,9 vezes a chance de ataque; diabetes, em 2,8 vezes; relação cintura-quadril maior que 0,94, em 2,5 vezes; história familiar de doença coronariana, em 2,3 vezes; LDL-colesterol (ruim) acima de 100 mg/dl, em 2,1 vezes; pressão alta, em 2,09 vezes. Os médicos advertem, o melhor é se cuidar.
“Tenho uma alimentação saudável, faço caminhadas três vezes na semana, não sou hipertensa e nem tenho diabetes, fiquei surpresa quando o diagnóstico constatou o infarto”, disse salientando que agora está proibida de fumar. O cigarro contribui para a arritmia fatal na primeira hora do infarto, por falta de circulação numa área do coração, decorrente de fibrilação ventricular, quando o coração acelera, chegando a mais de 300 batimentos por minuto. Se a arritmia não for revertida em 5 a dez minutos, o indivíduo morre.
Aparecida foi socorrida com rapidez, mas segundo pesquisas médicas, de cada dez que sofrem infarto, dois não têm tempo de serem atendidos. O que geralmente determina isto é a arritmia maligna e não a extensão do infarto.
Daí a importância de acesso ao desfibrilador, o aparelho que, por meio de choque, reverte a fibrilação, ou seja, a contração involuntária do músculo do coração. O equipamento deveria estar disponível em todos os lugares de grande fluxo.
HOMENS ACIMA DE 55 ANOS ESTÃO MAIS VULNERÁVEIS.
Conforme o cardiologista Fábio, os homens acima de 45 anos e as mulheres acima dos 55, estão mais vulneráveis a sofrer ataques do coração, se não se prevenir. “Todas as pessoas devem ter uma alimentação saudável. Mas aquelas que já sofrem de algum problema como pressão alta, colesterol alto, hipertensão e obesidade, precisam redobrar os cuidados. E se o indivíduo já sofreu algum ataque cardíaco, os cuidados devem ser maiores ainda”, revelou Fábio.
Outro estudo revelou que quase a metade das pessoas que sofreram infarto nunca havia apresentado queixas de doenças do coração. Os mais jovens correm maior risco de eventos graves por não terem o que os médicos chamam de “circulação de artéria coronária colateral”, a rede de pequenas artérias saudáveis que se ligam a uma artéria obstruída, suprindo total ou parcialmente o fluxo de sangue oxigenado.
A pesquisa AFIRMAR (Avaliação dos Fatores de Risco Associados com Infarto Agudo do Miocárdio), evidencia que 3.550 brasileiros, em 104 hospitais de 51 cidades, apontou fatores para o infarto. O fumo é o principal: acima de 5 cigarros/dia eleva em 4,9 vezes a chance de ataque; diabetes, em 2,8 vezes; relação cintura-quadril maior que 0,94, em 2,5 vezes; história familiar de doença coronariana, em 2,3 vezes; LDL-colesterol (ruim) acima de 100 mg/dl, em 2,1 vezes; pressão alta, em 2,09 vezes. Os médicos advertem, o melhor é se cuidar.
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