sábado, 30 de julho de 2011

ANFETAMINA AUMENTA RISCO DE PARKINSON...

FONTE: *** TRIBUNA DA BAHIA.


Um estudo do Centre for Addiction and Mental Heatlh (CAMH), no Canadá, revelou que pessoas que fazem uso abusivo de metanfitamina ou outros estimulantes sintéticos à base de anfetamina têm mais chances de desenvolver o Mal de Parkinson do que aqueles que não utilizam a substância.


Os pesquisadores analisaram mais de 300 mil registros de hospitais da Califórnia, nos Estados Unidos, com 16 anos de dados acumulados de cada paciente. Em seguida, os participantes foram divididos em dois grupos: um que não apresentava qualquer vício e outro que admitiu ter feito uso excessivo de drogas com metanfetamina e outros compostos à base de anfetamina.


Os resultados mostraram que aqueles que fizeram uso da droga apresentaram uma probabilidade 76% maior de desenvolver a doença de Parkinson se comparados aos que não evidenciavam tal característica.


O mal de Parkinson é causado por uma deficiência na capacidade do cérebro de produzir uma substância química chamada dopamina. Caracterizada por tremores intensos e rigidez nos membros, a doença não tem cura.

COMO PREVENIR O MAL DE PARKINSON – Doença neurodegenerativa caracterizada por tremores intensos e rigidez dos membros superiores e inferiores, o mal de Parkinson atinge, em geral, pessoas com idade acima dos 55 anos e tem como causa principal problemas de origem emocional, como ansiedade e angústia.


O mal, que acometeu personalidades como o ex-pugilista norte-americano Muhammad Ali e o ator brasileiro Paulo José, não tem cura e requer tratamento multidisciplinar com uso de antidepressivos e terapias alternativas para amenizar os traumas emocionais. São poucos os casos em que a doença atinge adultos jovens, como aconteceu com o ator canadense Michael J.Fox, que assumiu a doença aos 30 anos de idade.


“O Parkinson é a doença dos sofredores crônicos. Não adianta apenas tratar os sintomas com remédios. O ideal é saber a causa do sofrimento e agir sobre ela, só assim os sintomas serão amenizados de maneira satisfatória’, explica Cícero Coimbra, neurologista da Unifesp. Assim, confira três cuidados básicos para diminuir as chances de desenvolver essa doença:


1. Nada de ficar recluso. “Quanto mais tempo o paciente se fecha por vergonha dos sintomas, mais deprimido ele ficará, e isso só piora a doença. Por isso, a melhor solução é aceitar o problema e reagir”, recomenda o neurologista.


2. Família, médicos e amigos devem mostrar ao paciente que é possível conviver com a doença. Fazer com que o paciente se sinta útil e ativo o deixará mais estimulado a reagir à doença. “Deixe-o fazer as coisas, ficar o tempo inteiro em cima faz com que se sinta incapaz”, alerta Cícero.


3. Praticar atividades alternativas, como artesanato e pintura, ajuda a amenizar os sintomas e alivia o estresse emocional. “A área do cérebro responsável pela concentração na hora de executar estas atividades é a mesma que provoca os tremores. Se você usa essa área para executar as atividades, diminui a produção dos tremores”, explica o neurologista Cícero.

*** Por Minha Vida.

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