FONTE: Por Minha Vida (msn.minhavida.com.br).
Ansiedade, comum em asmáticos, também é atenuada com a atividade.
Um estudo realizado pelo Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), constatou que praticar atividade física reduz em até 60% os sintomas da asma.
A doença atinge 10% da população brasileira e é responsável por 400 mil internações e 2 mil mortes por ano, de acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai). O estudo avaliou por três anos, 101 pacientes adultos, com idade entre 20 e 50 anos, em tratamento no hospital.
Na primeira etapa, todos participaram de um programa educacional, com ênfase no controle de fatores ambientais, uso correto da medicação durante o tratamento e automonitorização dos sinais da doença. Em seguida, os voluntários foram divididos em dois grupos.
O primeiro passou por um tratamento fisioterápico, com a realização de exercícios respiratórios e treinamento aeróbico, além de acompanhamento clínico.
As atividades físicas ocorreram duas vezes por semana, durante 30 minutos, por três meses. O outro grupo só recebeu exercícios respiratórios e acompanhamento clínico.
As atividades físicas ocorreram duas vezes por semana, durante 30 minutos, por três meses. O outro grupo só recebeu exercícios respiratórios e acompanhamento clínico.
Em ambos os casos, a medicação não foi alterada. Os participantes que colocaram o corpo em ação tiveram menos sintomas de asma (como tosse, chiado, falta de ar e aperto no peito) e melhoraram a qualidade de vida, especialmente no inverno, quando os incômodos se intensificam.
De 16 crises por mês, passaram a apresentar seis. Ansiedade e depressão, comuns em asmáticos, também foram atenuadas. Os pacientes que se mantiveram sedentários não apresentaram mudanças no quadro clínico. Os médicos explicam que a atividade física, na maioria das vezes, é considerada vilã para quem tem a patologia por ser um dos fatores desencadeantes mais comuns de crises.
No entanto, quando realizada corretamente, pode ser benéfica. A equipe médica quer compreender a influência do exercício aeróbio no processo inflamatório pulmonar. Uma das hipóteses é que reduza a resposta alérgica e aumente a produção de mediadores anti-inflamatórios, como já foi verificado em estudos com animais, daí a diminuição das crises.
A asma, popularmente conhecida como bronquite asmática ou bronquite alérgica, é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que costuma acometer crianças e adultos suscetíveis.
Essa inflamação pode causar chiado, falta de ar e tosse, especialmente durante a noite ou pela manhã. Para prevenir, a pediatra especializada em alergia, Elza Sumie Yamada, ensina que devemos manter nossas casas bem arejadas e ventiladas, limpar a casa diariamente com pano úmido, evitar acúmulo de objetos no quarto que dificultem a sua limpeza, lavar as roupas guardadas antes de usá-las, manter uma alimentação saudável e tomar vacina contra gripe.
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