FONTE: DA EFE (www1.folha.uol.com.br).
Um grande teste clínico analisará o possível tratamento da esclerose múltipla com células-tronco, para estabelecer se elas podem conter e reverter o dano cerebral causado pela doença.
A pesquisa, na qual participarão 200 pacientes de todo o mundo, será liderada por cientistas do Imperial College de Londres. Eles receberam fundos da Sociedade de Esclerose Múltipla e da Fundação de Células-Tronco do Reino Unido para começar o teste no final deste ano.
Os especialistas tomarão células-tronco da medula óssea dos pacientes, depois as tratarão em laboratório e voltarão a injetar na corrente sanguínea, segundo os detalhes do teste divulgados nesta sexta-feira no Reino Unido.
Os pesquisadores esperam que as células-tronco encontrem um caminho até o cérebro para que possam reparar o dano causado pela doença, que causa lesões crônicas no sistema nervoso central e cujas causas são desconhecidas.
O pesquisador chefe do estudo, Paolo Muraro, disse hoje que esta é a primeira vez que os especialistas se unem para provar células-tronco em esclerose múltipla em um teste de grande escala.
Os cientistas trabalharão em laboratórios em Londres e Edimburgo, onde cultivarão as células-tronco.
"O projeto de pesquisa de Muraro representa o primeiro teste deste tipo feito pelo Reino Unido sobre o uso de células-tronco para o tratamento da doença", afirmou nesta sexta o presidente da Fundação de Células-Tronco do Reino Unido.
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