FONTE: Por Minha Vida (msn.minhavida.com.br).
A condição, mais comum em idosos, pode gerar dificuldades para respirar.
A pressão arterial é a força que o sangue exerce contra as paredes das artérias. Cada vez que o coração bate e bombeia sangue, sua pressão estará mais elevada, o que se chama pressão arterial sistólica. Quando o coração está em repouso, entre um batimento e outro, a pressão sanguínea diminui, é a chamada pressão diastólica.
A pressão arterial elevada aumenta diretamente o risco de doença cardíaca coronariana o que leva ao ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (AVC), especialmente se junto com outros fatores de risco.
A hipertensão geralmente não apresenta sintomas, mas pode causar problemas graves, como insuficiência cardíaca e renal. É fácil controlar a pressão arterial através de um estilo de vida saudável e, se necessário, do uso de medicação.
A hipertensão pode ocorrer em crianças ou adultos, mas é mais comum em pessoas de meia-idade e idosos, obesos e alcoólatras. Pessoas com diabetes ou doença renal também têm pressão alta com mais frequência.
Segundo o cardiologista do Instituto do Coração (Incor) Bruno Caramelli, a hipertensão arterial não é um gatilho para insuficiência cardíaca e derrame cerebral, mas sim o principal fator de risco.
"Nos hipertensos há uma hipertrofia (aumento de tamanho) do coração para que consiga bombear o sangue pra frente mais facilmente", explica.Se o órgão não dá conta de bombear todo o sangue, há o que chamamos de insuficiência cardíaca.
Um dos sintomas mais comuns é a dificuldade de respirar, uma vez que o coração está inchado e rouba mais espaço dos pulmões. O especialista também lembra que a predisposição genética é outro fator determinante para a doença hipertensão arterial.
Por ser uma condição silenciosa, quase sem nenhum sintoma, a melhor indicação é para que as avaliações da pressão arterial se iniciem ainda durante a infância. Com um teste simples, rápido e indolor é possível detectar a hipertensão no mesmo instante.
E ela pode ser controlada. Porém, não apenas medicamentoso, o tratamento deve incluir: perda de peso, abandono do hábito de fumar ou beber alcoól, adoção de uma dieta com pouco teor de gordura e sal, além de exercícios físicos.
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