sábado, 10 de setembro de 2011

DIRGIR AO CELULAR É CONTRA A LEI E A VIDA...


FONTE: Nelson Rocha, TRIBUNA DA BAHIA.


Se você tem o hábito de falar ao celular enquanto dirige, é um provocador de acidentes no trânsito em potencial. O uso do telefone celular ao volante já gerou 8.728 multas no trânsito de Salvador entre janeiro e agosto deste ano. Em 2010, foram 21.180 multas. O motorista flagrado conversando ao celular é obrigado a pagar R$ 85 pela infração cometida.


“Esta é a maior causa de acidentes na cidade”, afirmou a esta Tribuna Renato Araújo, diretor de Trânsito da Transalvador. “A pessoa perde a visão periférica, muda de faixa sem perceber e não sinaliza previamente”, declarou.


“Tem gente que, desatenta, passa até por cruzamentos sem perceber”, comentou Renato Araújo, para quem o mal da cidade grande é o uso do celular ao volante. Um estudo já realizado há 13 anos também revela que o pior dia para se dirigir na metrópole soteropolitana é segunda-feira.


“Depois de um fim de semana de farras, baladas e praia, o cidadão, e principalmente os jovens, encaram a segunda ainda com teor alcoólico no sangue, baixo reflexo e visíveis traços de cansaço”, revelou o técnico da Transalvador, órgão da prefeitura que contabiliza, em média, 70 acidentes em Salvador diariamente, a maioria de característica leve.


Entretanto, em caso de acidente em qualquer via da cidade, sem vítima, o primeiro passo é liberar o caminho para que os demais carros possam passar. “Quando não há vítima, geralmente os envolvidos na colisão se resolvem entre si.


Caso contrário, o indicado é registrar a ocorrência comparecendo na gerencia de trânsito localizado no Vale dos Barris. Se houver vítima, chame o Samu (190), a Transalvador (118) e, em hipótese alguma, não mexa na vítima.


Os nossos agentes protegerão o local, os bens do acidentado e tomarão as providências necessárias”, relatou Renato Araújo. Atualmente são cerca de 130 agentes da Transalvador operando por turno no trânsito da capital baiana. Acidente com vítima requer perícia no local e registro no boletim de ocorrência na delegacia da Polícia Civil situada nas proximidades.


“Se as partes envolvidas não se entenderem, o correto é procurar o Juizado Especial de Trânsito, no Detran, dar entrada na ocorrência e aguardar o juiz convocar depois para proferir a sentença”, orienta Araújo. Fotografar o acidente e ter uma testemunha também é fundamental, mas o mais importante, segundo o diretor de Trânsito da Transalvador, “é falar a verdade, assumir o erro, não querer virar o jogo para se beneficiar. Quase todo mundo que está envolvido em acidente está com a razão”.


O acidente comum que não é resolvido diplomaticamente pelas partes envolvidas, geralmente leva 60 dias para que seja concluída a sentença no juizado. No entanto, se o motorista desejar concertar o carro, antes de avançar com a ideia tem que pedir a autorização do juiz.

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