FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
Um novo exame de sangue pode ser útil para ajudar os médicos a prever quem está prestes a sofrer um infarto. A descoberta tem como base um estudo realizado pelo Instituto Scripps de Pesquisa, de La Rolla, na Califórnia, divulgado ontem na revista "Science Translational Medicine".
DURANTE UM INFARTO – OU ATAQUE CARDÍACO –, a pessoa sente dor no peito em pontadas, aperto ou queimação e tem sudorese. No Brasil, ao menos 300 mil pessoas morrem por ano em decorrência de doenças do coração, como o infarto e o AVC, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Os principais fatores de risco são o tabagismo, estresse, pressão alta, colesterol alto, diabetes, sedentarismo e a história de infarto na família. A pesquisa americana conclui que as células provenientes da medula óssea e que circulam nos vasos sanguíneos de pacientes que sofreram ataques cardíacos tinham tamanhos diferentes e maiores do que o normal, além de frequentemente aparecerem com núcleos múltiplos.
Isso indica que elas poderiam sinalizar um risco de ruptura da placa de gordura dentro da artéria – que causa o infarto.
"A capacidade de diagnosticar um ataque cardíaco iminente tem sido considerada o 'santo Graal' da medicina cardiovascular", disse ao G1 Eric Topol, principal pesquisador do estudo e diretor do instituto.
Segundo o especialista, a descoberta é importante e “pode ajudar a mudar o futuro da medicina cardiovascular”. O estudo envolveu 50 pacientes que sofreram infartos em quatro hospitais de San Diego, na Califórnia.
Os pesquisadores descobriram que as células do músculo cardíaco e as que circulam nos vasos sanguíneos tinham sido drasticamente alteradas nessa população quando comparado às de pessoas saudáveis.
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