FONTE: CORREIO DA BAHIA.
A categoria vai realizar uma manifestação na Praça da Piedade, às 9h. Outras manifestações devem ser realizadas na capital e em cidades do interior do estado.
Professores da rede estadual de ensino fazem uma nova paralisação nesta quarta-feira (3). Apesar do fim da greve que durou 115 dias entre abril e agosto deste ano, os professores reivindicam ajustes salariais. Eles também cobram do governo o cumprimento do acordo feito na ocasião
A categoria vai realizar uma manifestação na Praça da Piedade, às 9h. Outras manifestações devem ser realizadas na capital e em cidades do interior do estado - o calendário completo não foi divulgado pelo sindicato.
Na última sexta (28), os professores fizeram uma outra paralisação. “Continuamos (com as paralisações) porque o governo ainda não sentou para negociar. Enquanto isso não acontecer, a gente continua”, afirmou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira.
A decisão de parar as atividades foi tomada em assembleia realizada no dia 18 de outubro. Outra assembleia está marcada para a segunda quinzena de outubro.
Greve.
Foram 115 dias de greve dos professores na Bahia, a maior da categoria no estado.
Entre as exigências dos docentes para o encerramento da greve estavam a não punição dos professores demitidos e a retirada dos processos administrativos daqueles que estavam em estado probatório; a devolução imediata dos quatro salários confiscados durante a greve; a devolução da contribuição mensal da APLB; além da reabertura da mesa de negociação.
Contraproposta do governo.
O governo da Bahia enviou no dia 2 de agosto uma contraproposta para a APLB, com a concessão de reajustes salariais concedidos à categoria neste ano, assim como a promoção com aumento de 7% para os professores licenciados da carreira de Magistério, por meio de curso de atualização de práticas pedagógicas em novembro de 2012, além de uma nova promoção prevista nas mesmas condições para março de 2013.
Ainda no dia 2, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC) divulgou que apenas 8% das unidades escolares do estado estavam paralisadas por conta da greve dos professores. Das 1.411 escolas da Bahia, 1.293 já estavam em funcionamento (92%), segundo a SEC.
A situação mais difícil é a dos 132 mil alunos das 104 escolas paralisadas do início ao fim da greve. A Secretaria Estadual da Educação (SEC) já adiantou que, para repor os 72 dias letivos perdidos, esses alunos deverão ficar dentro da sala no calor do Verão: as aulas vão até o final de fevereiro do ano que vem. Das 104 escolas, 72 estão em Salvador.
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