FONTE: Redação, https://www.msn.com/
O cérebro é o órgão mais importante do seu corpo. Ele mantém
o coração batendo, os pulmões respirando e todos os outros sistemas
funcionando.
Por
isso, uma dieta saudável é necessária para manter o seu cérebro funcionando em
ótimas condições.
No
entanto, alguns alimentos têm efeitos negativos neste complexo órgão e podem
afetar a memória, humor, além de aumentar o risco de desenvolver demência.
Estimativas
divulgadas pelo site Healthline preveem que a demência afetará
mais de 65 milhões de pessoas em todo o mundo até 2030.
Para
ajudar a reduzir o risco desta e de outras doenças, separamos os 7 piores tipos
de alimentos para o seu cérebro.
Bebidas açucaradas.
Uma
pesquisa publicada pela associação Alzheimer’s
& Dementia mostrou que pessoas
que consomem bebidas açucaradas frequentemente, como refrigerantes e sucos de
frutas, têm mais chance de adquirir problemas de memória.
Os
pesquisadores também descobriram que as pessoas que bebem esses produtos
diariamente estão três vezes mais propensas a desenvolver AVC (Acidente
Vascular Cerebral) e demência.
Além
de expandir a cintura, a alta ingestão de bebidas açucaradas também aumenta o
risco de diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.
Algumas
alternativas às bebidas açucaradas incluem água, chá gelado sem açúcar, suco de
vegetais e laticínios sem açúcar.
Carboidratos simples.
Os
carboidratos simples incluem açúcares e grãos altamente processados, como arroz
branco, bolachas, pães e outros alimentos produzidos com farinha branca.
Esses
tipos de carboidratos geralmente têm um alto índice glicêmico. Isso significa
que o seu corpo os digere rapidamente, causando um aumento nos níveis de açúcar
no sangue e de insulina.
Além
disso, quando consumidos em grandes quantidades, esses alimentos costumam ter
uma alta carga glicêmica. Alimentos deste tipo podem prejudicar a memória de
crianças e adultos.
Os
carboidratos também podem ter outros efeitos no cérebro. Por exemplo, um estudo descobriu
que crianças de 6 a 7 anos que consumiam dietas ricas em carboidratos refinados
também tiveram pontuação mais baixa em inteligência não verbal.
Carboidratos
saudáveis de baixo índice glicêmico incluem alimentos como vegetais, frutas,
legumes e grãos inteiros.
Alimentos ricos em gordura trans.
A
gordura trans é o nome dado à gordura vegetal que passa por um processo de
hidrogenação natural ou industrial – e que pode ter um efeito prejudicial na
saúde do seu cérebro.
Embora
as gorduras trans ocorram naturalmente em produtos de origem animal, como
carnes e laticínios, essas não são a grande preocupação. São as gorduras trans
produzidas industrialmente que tornaram-se um problema.
Essas
gorduras trans artificiais podem ser encontradas em margarina, salgadinhos,
bolos prontos e biscoitos pré-embalados.
Estudos
descobriram que quando as pessoas consomem maiores quantidades de gorduras
trans, elas tendem a ter um risco maior de desenvolver doença de Alzheimer,
memória fraca, menor volume cerebral e declínio cognitivo.
No
entanto, alguns estudos não encontraram uma associação entre a ingestão de
gordura trans e a saúde do cérebro. Mas elas devem ser evitadas, pois há
evidências de que elas têm um efeito negativo em muitos outros aspectos da
saúde, incluindo a saúde do coração e inflamação.
Dietas
ricas em ômega-3 ajudam a proteger contra o declínio cognitivo. Os ômega-3
aumentam a secreção de compostos antiinflamatórios no cérebro e podem ter um
efeito protetor, especialmente em adultos mais velhos.
Você
pode aumentar a quantidade de gorduras ômega-3 incluindo em sua dieta alimentos
como peixes, sementes de chia, sementes de linho e nozes.
Alimentos altamente processados.
Alimentos
altamente processados tendem a ser ricos em açúcar, gorduras trans e sal.
Eles
incluem alimentos como batatas fritas, doces, macarrão instantâneo, pipoca de
microondas, molhos comprados em lojas e refeições prontas.
Esses
alimentos geralmente são ricos em calorias e pobres em outros nutrientes. Eles
são exatamente os tipos de alimentos que causam ganho de peso, o que pode ter
um efeito negativo na saúde do cérebro.
Um
estudo com 243 pessoas descobriu que o aumento da gordura ao redor dos órgãos,
ou gordura visceral, está associado a danos no tecido cerebral. Outro estudo
com 130 pessoas descobriu que há uma diminuição mensurável no tecido cerebral,
mesmo nos estágios iniciais da síndrome metabólica.
A
composição de nutrientes dos alimentos processados na dieta ocidental também
pode afetar negativamente o cérebro e contribuir para o desenvolvimento de
doenças degenerativas.
Você
pode evitar alimentos processados comendo principalmente alimentos frescos e
inteiros, como frutas, vegetais, nozes, sementes, legumes, carne e peixe. Além
disso, foi demonstrado que uma dieta de estilo mediterrâneo protege contra o
declínio cognitivo.
Aspartame.
O
aspartame é um adoçante artificial usado em muitos produtos sem açúcar.
As
pessoas costumam usá-lo ao tentar perder peso ou evitar o açúcar quando têm
diabetes. Também é encontrado em muitos produtos comerciais não direcionados
especificamente para pessoas com diabetes.
No
entanto, este adoçante amplamente utilizado também foi associado a problemas
comportamentais e cognitivos.
O
aspartame é feito de fenilalanina, metanol e ácido aspártico. Essas
substâncias, ao serem quebradas pelo organismo, produzem uma química que é
conhecida por gerar tumores no cérebro.
O
metanol, que é encontrado em grandes quantidades nos refrigerantes diet, é uma
das químicas perigosas. Bastam 30 °C para que o metanol seja transformado em
formol e ácido fórmico, que são neurotoxinas que provocam a morte celular e
causam danos neurológicos.
O
ácido aspártico contém excitotoxinas, que são neurotransmissores no cérebro e,
quando consumido em grandes quantidades, se tornam hiper-excitadas, disparando
as células nervosas.
Também
há a fenilalanina, que deve ser indicada nos rótulos dos produtos, pois a
ingestão excessiva deste aminoácido pode ser prejudicial em indivíduos com
fenilcetonúria. Tontura, fraqueza, dormências e problemas de visão podem
sinalizar envenenamento por consumo constante e em longo prazo de aspartame.
Apesar
dessas descobertas, o aspartame ainda é considerado um adoçante seguro em geral
se as pessoas o consumirem em cerca de 18-23 mg por libra (40-50 mg por kg) de
peso corporal por dia ou menos.
No
entanto, se você preferir evitá-lo, pode simplesmente cortar os adoçantes
artificiais e o excesso de açúcar de sua dieta.
Álcool.
Quando
consumido com moderação, o álcool pode ser uma soma agradável a uma boa
refeição. No entanto, seu consumo excessivo pode gerar efeitos graves no
cérebro.
O
uso crônico de álcool resulta em redução do volume cerebral, alterações
metabólicas e interrupção dos neurotransmissores, que são as substâncias
químicas que o cérebro usa para se comunicar.
Pessoas
com alcoolismo geralmente têm deficiência de vitamina B1. Isso pode levar a um
distúrbio cerebral que inclui perda de memória, distúrbios na visão, confusão e
instabilidade.
Um
efeito adicional do álcool é a interrupção dos padrões de sono. Beber grandes
quantidades de álcool antes de dormir está associado à má qualidade do sono, o
que pode levar à privação crônica do sono.
No
entanto, o consumo moderado de álcool pode ter efeitos benéficos, incluindo
melhora da saúde cardíaca e redução do risco de diabetes. Esses efeitos
benéficos foram observados principalmente no consumo moderado de vinho de uma
taça por dia.
No
geral, você deve evitar o consumo excessivo de álcool, especialmente se você
for um adolescente ou jovem adulto. Se você estiver grávida, é mais seguro
evitar o consumo de álcool por completo.
Peixes ricos em mercúrio.
O
mercúrio é um contaminante de metal pesado e veneno neurológico que pode ser
armazenado por um longo tempo em tecidos animais.
O
consumo de peixes e frutos do mar com alta concentração de mercúrio pode trazer
problemas para os sistemas digestivo e imunológico, além de afetar pulmões,
rins e olhos.
Os
efeitos da toxicidade do mercúrio também incluem perturbação do sistema nervoso
central e neurotransmissores e estimulação de neurotoxinas, causando em danos
ao cérebro.
Peixes
maiores e que ocupam a parte mais alta da cadeia alimentar são particularmente
suscetíveis ao acúmulo de mercúrio e podem transportar quantidades mais de 1
milhão de vezes a concentração da água ao seu redor.
No
entanto, a maioria dos peixes não é uma fonte significante de mercúrio. Na
verdade, o peixe é uma proteína de alta qualidade e contém muitos nutrientes
importantes, como ômega-3, vitamina B12, zinco, ferro e magnésio. Portanto, é
importante incluir o peixe em uma dieta saudável.
Recomenda-se
que os adultos comam duas a três porções de peixe por semana. No entanto, se
você estiver comendo tubarão ou peixe-espada, consuma apenas uma porção e
nenhum outro peixe naquela semana.
Além
disso, se você estiver pescando seus próprios peixes, é uma boa ideia verificar
com as autoridades locais os níveis de mercúrio na água de onde você está
pescando.
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cérebro aparece primeiro no Go
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