sábado, 3 de abril de 2010

ADOLESCENTE É MORTA EM FRENTE À IGREJA NA SEXTA FEIRA SANTA...

FONTE: Tatiana Ribeiro, TRIBUNA DA BAHIA.

A Sexta-feira Santa foi de muita tristeza para a família da adolescente Grasiele Santana dos Santos, 16 anos, que foi assassinada a tiros, na tarde de ontem, em frente à igreja católica, na Rua Vila Natal, bairro de Fazenda Grande do Retiro.
Mais de 100 pessoas, entre parentes, amigos e curiosos, se aglomeraram em torno do corpo da jovem. Ninguém soube explicar como ocorreu o crime. Desesperados, parentes da vítima negaram que ela tenha envolvimento com o tráfico de drogas.
De acordo com a delegada Ana Francisca Matos, da 4ª delegacia de São Caetano, ainda não há pistas dos suspeitos. A jovem, que vestia uma blusa estampada preta e branca e um short preto, foi atingida metros após a sua residência com vários tiros na região da cabeça e no braço, em frente à igreja São Lucas. Um tio da jovem, que não quis se identificar, relatou desconhecer a motivação do crime.
“Minutos antes de morrer, ela saiu de casa dizendo que ia comprar ovos de páscoa para dar aos amigos e ao namorado. Estava na casa da minha sogra e recebi a notícia da morte dela. Não faço ideia de quem cometeu esse crime em plena Sexta-feira Santa. Grasiele era muito conhecida aqui na comunidade. Morava aqui desde pequena. Não tinha rixa com ninguém e estudava no Colégio Municipal Quinze de Outubro”, esclareceu o tio.
Segundo a dona de casa Ana Clara Santos, 32 anos, o que mais chocou foi a data da morte e o local. “Ser assassinada em plena Sexta-feira Santa em frente a um centro católico deixou todo mundo arrasado. Esse é um dia de paz e oração para ser comemorado com a família. A gente acredita que pelo menos num dia santo estamos livres da violência. Temos que orar muito por ela e pela família que recebeu essa triste notícia”, desabafou.
Apesar da grande quantidade de pessoas nas proximidades do local do assassinato, ninguém soube informar exatamente como aconteceu. Policiais da 4ª Delegacia relataram que também não têm maiores informações do caso.
“Existem muitas residências em torno do local do crime. Alguém deve ter visto alguma coisa e está com medo de se pronunciar e ser a próxima vítima”, afirmou um agente da unidade policial.

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