FONTE: Tatiana Ribeiro, TRIBUNA DA BAHIA.
Segurança pública, justiça e paz. Essas foram as únicas palavras proferidas pela família do advogado Lucas Lorenzo Trigo, 27 anos, durante o sepultamento na tarde de ontem, no Cemitério Jardim da Saudade, no bairro de Brotas.
Mesmo sob a forte chuva, parentes, amigos e colegas de trabalho compareceram ao enterro e deram adeus ao advogado. Parentes da vítima preferiram não conversar com a imprensa. Muito abalada, a mulher do advogado, a bióloga Poliana, era amparada por amigos. No mesmo bairro, no Cemitério Municipal, o adolescente C.F.S, 14 anos, apontado pela polícia como participante da ação e morto em confronto com a PM, também foi enterrado.
De acordo com o advogado e amigo da família, Luis Cláudio Guimarães, Lucas se formou em 2008 na Universidade Católica do Salvador, trabalhava em um escritório de advocacia no Comércio e fazia pós-graduação em Direito Tributário no curso Podium. “Planos foram interrompidos com a morte. Os familiares estão inconsoláveis.
Ele também planejava fazer concursos na área jurídica e estava estudando para isso. Era um rapaz muito esforçado, tinha um grande futuro pela frente que foi interrompido. Também planejava ter filhos. Tudo isso acabou em minutos”, disse. Luís Cláudio também pontuou que os advogados estão indignados com o crime.
“É preciso que o Estatuto da Criança e do Adolescente seja revisto. Quando foi editado, no início da década de 90, a violência não era como agora. O estatuto é uma blindagem de uma marginalidade’, disse o advogado, se referindo à participação de um adolescente no crime. “E ainda, tudo indica que Lucas não reagiu à abordagem dos bandidos. Um parente que viu o corpo declarou que um dos tiros atingiu a face dele do lado direito de perfil.
Isso significa que ele nem teve tempo de virar o rosto na abordagem. Os bandidos já chegaram atirando. A família pede por justiça, paz e segurança pública. Nós, advogados, estamos manifestando a nossa indignação. Chega de violência”, exclamou Guimarães.
Em nota à imprensa, a diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA) ofereceu suas condolências aos familiares de Lucas. O presidente da Ordem, Saul Quadros, lamentou profundamente o ocorrido. “A morte deste jovem advogado é um acontecimento lastimável e, ironicamente, acontece justamente ao mesmo tempo em que se está discutindo, em nível mundial, no Congresso da ONU, o combate à violência”, afirmou.
O índice de criminalidade no Estado aumenta a cada dia e a OAB-BA vai pleitear junto às autoridades estaduais que providências sejam tomadas para que crimes violentos como este não se repitam.
Segurança pública, justiça e paz. Essas foram as únicas palavras proferidas pela família do advogado Lucas Lorenzo Trigo, 27 anos, durante o sepultamento na tarde de ontem, no Cemitério Jardim da Saudade, no bairro de Brotas.
Mesmo sob a forte chuva, parentes, amigos e colegas de trabalho compareceram ao enterro e deram adeus ao advogado. Parentes da vítima preferiram não conversar com a imprensa. Muito abalada, a mulher do advogado, a bióloga Poliana, era amparada por amigos. No mesmo bairro, no Cemitério Municipal, o adolescente C.F.S, 14 anos, apontado pela polícia como participante da ação e morto em confronto com a PM, também foi enterrado.
De acordo com o advogado e amigo da família, Luis Cláudio Guimarães, Lucas se formou em 2008 na Universidade Católica do Salvador, trabalhava em um escritório de advocacia no Comércio e fazia pós-graduação em Direito Tributário no curso Podium. “Planos foram interrompidos com a morte. Os familiares estão inconsoláveis.
Ele também planejava fazer concursos na área jurídica e estava estudando para isso. Era um rapaz muito esforçado, tinha um grande futuro pela frente que foi interrompido. Também planejava ter filhos. Tudo isso acabou em minutos”, disse. Luís Cláudio também pontuou que os advogados estão indignados com o crime.
“É preciso que o Estatuto da Criança e do Adolescente seja revisto. Quando foi editado, no início da década de 90, a violência não era como agora. O estatuto é uma blindagem de uma marginalidade’, disse o advogado, se referindo à participação de um adolescente no crime. “E ainda, tudo indica que Lucas não reagiu à abordagem dos bandidos. Um parente que viu o corpo declarou que um dos tiros atingiu a face dele do lado direito de perfil.
Isso significa que ele nem teve tempo de virar o rosto na abordagem. Os bandidos já chegaram atirando. A família pede por justiça, paz e segurança pública. Nós, advogados, estamos manifestando a nossa indignação. Chega de violência”, exclamou Guimarães.
Em nota à imprensa, a diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA) ofereceu suas condolências aos familiares de Lucas. O presidente da Ordem, Saul Quadros, lamentou profundamente o ocorrido. “A morte deste jovem advogado é um acontecimento lastimável e, ironicamente, acontece justamente ao mesmo tempo em que se está discutindo, em nível mundial, no Congresso da ONU, o combate à violência”, afirmou.
O índice de criminalidade no Estado aumenta a cada dia e a OAB-BA vai pleitear junto às autoridades estaduais que providências sejam tomadas para que crimes violentos como este não se repitam.
Tenham certeza que a Bahia perdeu um grande advogado, íntegro, honesto, ético e competente. Que Deus nos conforte meu amigo, descanse em paz.
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