FONTE: Osvaldo Lyra - Editor de Política DO JORNAL TRIBUNA DA BAHIA.
O senador César Borges, presidente da executiva estadual do PR, bateu o martelo e anunciou ontem que vai integrar a chapa do ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), ao governo baiano. A decisão do senador caiu como uma bomba nas hostes do PT, já que o governador Jaques Wagner trabalhava pessoalmente para fechar a aliança com os republicanos. A negociação PR-PT tinha avançado nos últimos dias, mas degringolou. Além de acomodar Borges na majoritária, o PMDB baiano vai marchar com os republicanos na proporcional, fato decisivo para a formalização do acordo.
Engessado, o senador sabia que não iria contar com o apoio dos petistas para formar uma chapa que beneficiasse os deputados federais e estaduais do seu partido. Por mais que o governador se esforçasse, o entendimento era que os dirigentes petistas queriam “cozinhá-lo em banho-maria”, com o objetivo de isolá-lo na disputa, inviabilizando uma aliança futura com o DEM ou o PMDB. E, só um parêntese, durante todo o processo de negociação com o PT, Borges colocou o interesse partidário acima dos próprios desejos.
Na última semana, por exemplo, o presidente Jonas Paulo (PT) chegou a afirmar a César que a legenda não concordava com a coligação na proporcional. Enquanto isso, os entendimentos com os peemedebistas andavam a passos largos. E o detalhe: silenciosamente. Na última sexta-feira, como a Tribuna da Bahia havia antecipado, houve um encontro em Jequié entre o senador e o presidente do PMDB, Lucio Vieira Lima. Ali ganhava corpo a definição anunciada ontem.
Apoiadores do senador César Borges admitem que mesmo com as resistências da militância petista, seria mais fácil marchar junto com o governador, que mantém a liderança segundo pesquisas de intenção de votos. No entanto, com a ida para o lado de Geddel, haverá a necessidade de reforçar o trabalho de exposição, já que o ministro não é tão conhecido do eleitorado assim. Em contrapartida, a candidatura peemedebista ganha novo fôlego. Além do PMDB, até o momento, fazem parte da aliança da oposição o PSC, PTB, PRTB e o PR.
Em nota à imprensa, o senador disse ainda que após entendimentos com os três pré-candidatos (Souto, Wagner e Geddel), havia a certeza de que o PMDB queria “uma verdadeira e integral parceria com o PR”, garantindo ao partido as coligações para a proporcional. Na visão dele, isso “vai permitir a construção de um projeto político comum e sólido, onde todos possam crescer e trabalhar com a mesma força em favor da Bahia”.
Ao analisar esse primeiro momento, os prós e contras da aliança, fica a impressão de que as vantagens superam as desvantagens. Além da aliança na proporcional e de agregar dois minutos ao candidato peemedebista no programa de rádio e TV, especula-se a oferta ao PR da secretaria executiva do Ministério da Integração Nacional e da direção da Companhia de Desenvolvimento Regional do Rio São Francisco (Codevasf). Fato rechaçado pelo presidente peemedebista Lúcio Vieira Lima.
“Essa não é a forma do PMDB fazer política e os cargos nem são do ex-ministro Geddel. São do presidente Lula. Como é que vamos oferecer algo que não podemos dar”, declarou o dirigente, que assegurou não ter havido nenhum conflito com os candidatos a deputado federal e estadual peemedebistas em razão da proposta de coligação com os concorrentes republicanos aos mesmos cargos.
NOTA PÚBLICA
Após entendimentos com os três pré-candidatos ao governo da Bahia, buscando construir um projeto político que fortalecesse o PR e oferecesse um novo caminho para os baianos, e ouvindo também seus deputados e demais correligionários, o presidente da Executiva Regional do PR anuncia que o partido apoiará o PMDB para as eleições de outubro deste ano.
Em conjunto com seus companheiros, o Presidente considera que o PMDB deu as provas mais sinceras de pretender uma verdadeira e integral parceria com o PR, garantindo ao partido as coligações para os deputados estaduais e federais, o que vai permitir a construção de um projeto político comum e sólido, onde todos possam crescer e trabalhar com a mesma força em favor da Bahia.
O apoio ao pré-candidato Geddel Vieira Lima leva em conta ainda a capacidade, dinamismo e disposição na defesa dos interesses da Bahia que demonstrou o ex-ministro ao chefiar o Ministério da Integração Nacional, permitindo também aos baianos uma opção política consistente e inovadora para dirigir os destinos do estado, ao tempo em que reconfigura e revigora a política baiana.
Senador César Borges - Presidente do PR baiano
Engessado, o senador sabia que não iria contar com o apoio dos petistas para formar uma chapa que beneficiasse os deputados federais e estaduais do seu partido. Por mais que o governador se esforçasse, o entendimento era que os dirigentes petistas queriam “cozinhá-lo em banho-maria”, com o objetivo de isolá-lo na disputa, inviabilizando uma aliança futura com o DEM ou o PMDB. E, só um parêntese, durante todo o processo de negociação com o PT, Borges colocou o interesse partidário acima dos próprios desejos.
Na última semana, por exemplo, o presidente Jonas Paulo (PT) chegou a afirmar a César que a legenda não concordava com a coligação na proporcional. Enquanto isso, os entendimentos com os peemedebistas andavam a passos largos. E o detalhe: silenciosamente. Na última sexta-feira, como a Tribuna da Bahia havia antecipado, houve um encontro em Jequié entre o senador e o presidente do PMDB, Lucio Vieira Lima. Ali ganhava corpo a definição anunciada ontem.
Apoiadores do senador César Borges admitem que mesmo com as resistências da militância petista, seria mais fácil marchar junto com o governador, que mantém a liderança segundo pesquisas de intenção de votos. No entanto, com a ida para o lado de Geddel, haverá a necessidade de reforçar o trabalho de exposição, já que o ministro não é tão conhecido do eleitorado assim. Em contrapartida, a candidatura peemedebista ganha novo fôlego. Além do PMDB, até o momento, fazem parte da aliança da oposição o PSC, PTB, PRTB e o PR.
Em nota à imprensa, o senador disse ainda que após entendimentos com os três pré-candidatos (Souto, Wagner e Geddel), havia a certeza de que o PMDB queria “uma verdadeira e integral parceria com o PR”, garantindo ao partido as coligações para a proporcional. Na visão dele, isso “vai permitir a construção de um projeto político comum e sólido, onde todos possam crescer e trabalhar com a mesma força em favor da Bahia”.
Ao analisar esse primeiro momento, os prós e contras da aliança, fica a impressão de que as vantagens superam as desvantagens. Além da aliança na proporcional e de agregar dois minutos ao candidato peemedebista no programa de rádio e TV, especula-se a oferta ao PR da secretaria executiva do Ministério da Integração Nacional e da direção da Companhia de Desenvolvimento Regional do Rio São Francisco (Codevasf). Fato rechaçado pelo presidente peemedebista Lúcio Vieira Lima.
“Essa não é a forma do PMDB fazer política e os cargos nem são do ex-ministro Geddel. São do presidente Lula. Como é que vamos oferecer algo que não podemos dar”, declarou o dirigente, que assegurou não ter havido nenhum conflito com os candidatos a deputado federal e estadual peemedebistas em razão da proposta de coligação com os concorrentes republicanos aos mesmos cargos.
NOTA PÚBLICA
Após entendimentos com os três pré-candidatos ao governo da Bahia, buscando construir um projeto político que fortalecesse o PR e oferecesse um novo caminho para os baianos, e ouvindo também seus deputados e demais correligionários, o presidente da Executiva Regional do PR anuncia que o partido apoiará o PMDB para as eleições de outubro deste ano.
Em conjunto com seus companheiros, o Presidente considera que o PMDB deu as provas mais sinceras de pretender uma verdadeira e integral parceria com o PR, garantindo ao partido as coligações para os deputados estaduais e federais, o que vai permitir a construção de um projeto político comum e sólido, onde todos possam crescer e trabalhar com a mesma força em favor da Bahia.
O apoio ao pré-candidato Geddel Vieira Lima leva em conta ainda a capacidade, dinamismo e disposição na defesa dos interesses da Bahia que demonstrou o ex-ministro ao chefiar o Ministério da Integração Nacional, permitindo também aos baianos uma opção política consistente e inovadora para dirigir os destinos do estado, ao tempo em que reconfigura e revigora a política baiana.
Senador César Borges - Presidente do PR baiano
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