terça-feira, 20 de abril de 2010

CONSULTAS DE PRÉ NATAL CRESCEM 125% EM SEIS ANOS NO BRASIL...

FONTE: Colaboração para a Folha.

O Ministério da Saúde informou que o número de consultas de pré-natal no país atingiu 19,4 milhões em 2009, o que significa um aumento de 125% em relação a 2003, quando foram registradas 8,6 milhões. O aumento da assistência pré-natal contribui para a melhoria das condições da gestação, da própria mãe e do recém-nascido, de acordo com o ministério.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda às gestantes a realização de, pelo menos, seis consultas de pré-natal. Esse acompanhamento médico permite identificar possíveis riscos à saúde da mulher --como diabetes e hipertensão arterial e repercussão de doenças no bebê.
Segundo a PNDS 2006 (Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde), 74% das gestações feitas pelo SUS passaram por, no mínimo, seis consultas de pré-natal. "É um controle cujo resultado vai se refletir na maior qualidade do parto, da vida da mãe e da saúde da criança", analisa o diretor do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas do Ministério da Saúde, José Luiz Telles.
O Estado brasileiro que teve o aumento mais significativo de 2003 a 2009 foi Roraima (2.379%), seguido por Sergipe (584%) e Mato Grosso (444%). Já o Espírito Santo foi o único do país onde o número de consultas diminuiu (-5%), no mesmo período.
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS.
O órgão ainda informou que o acesso ao planejamento familiar e a métodos contraceptivos também cresceu e chegou a todos os municípios brasileiros, alcançando 4,3 milhões de mulheres a mais no período de 2003 a 2008, totalizando mais de 34,5 milhões de usuárias do SUS de 10 a 49 anos.
Segundo o Ministério da Saúde, além de preservativos e pílulas, as mulheres recorrem aos postos de saúde em busca de outros contraceptivos. O número de atendimentos para fornecimento e implantação de DIU (dispositivo intrauterino) e de diafragma cresceu 33,6% entre 2003 a 2009.
Como consequência do maior acesso aos métodos, a quantidade de abortos em condições inseguras sofreu uma redução, de acordo com o ministério. De 2003 a 2009, caiu em 15% o número de procedimentos de curetagem feitos no SUS em mulheres sofrendo complicações decorrentes do abortamento --espontâneo ou provocado. No ano passado, foram 200,6 mil operações como essa na rede pública. Em 2003, foram registrados 236,4 procedimentos.

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