FONTE: Leidiane Brandão, TRIBUNA DA BAHIA.
Após perder sua filha tragicamente, a mãe da adolescente Érica dos Santos Calmon, 15 anos, ainda vive um drama para conseguir dinheiro para enterrar a garota. O corpo da jovem continua no Instituto Médico Legal (IML), a espera do enterro. De acordo com a mãe, o sepultamento deverá acontecer na próxima segunda-feira, no Cemitério Quinta dos Lázaros, na Baixa de Quintas. Segundo ela, por falta de dinheiro, a família teve que adiar o enterro da adolescente por vários dias. O custo de todo o funeral seria de R$ 600.
“Os policiais tiraram a vida da minha filha. O governo tinha que pagar o enterro. Até hoje o Ministério Público não me procurou para falar sobre as investigações e punições dos acusados. Minha filha era pobre e vai ser esquecida. O caso vai ser arquivado”, disse a mãe da jovem, que preferiu não se identificar. Erica foi executada na noite do dia 4 de março, quando outras quatro pessoas foram mortas e outras três, além dela, desapareceram em Pero Vaz. Os corpos foram encontrados dias depois, em diferentes locais. Policiais alegaram auto de resistência. Moradores disseram que os PMs já chegaram na casa atirando, não dando chance de ninguém se defender. “Passei dias procurando pela minha filha. Quando soube ela já estava no IML. A cabeça da minha menina foi estraçalhada por balas. Não tenho coragem de abrir o caixão. É muito triste olhar", resumiu a mãe.
Após perder sua filha tragicamente, a mãe da adolescente Érica dos Santos Calmon, 15 anos, ainda vive um drama para conseguir dinheiro para enterrar a garota. O corpo da jovem continua no Instituto Médico Legal (IML), a espera do enterro. De acordo com a mãe, o sepultamento deverá acontecer na próxima segunda-feira, no Cemitério Quinta dos Lázaros, na Baixa de Quintas. Segundo ela, por falta de dinheiro, a família teve que adiar o enterro da adolescente por vários dias. O custo de todo o funeral seria de R$ 600.
“Os policiais tiraram a vida da minha filha. O governo tinha que pagar o enterro. Até hoje o Ministério Público não me procurou para falar sobre as investigações e punições dos acusados. Minha filha era pobre e vai ser esquecida. O caso vai ser arquivado”, disse a mãe da jovem, que preferiu não se identificar. Erica foi executada na noite do dia 4 de março, quando outras quatro pessoas foram mortas e outras três, além dela, desapareceram em Pero Vaz. Os corpos foram encontrados dias depois, em diferentes locais. Policiais alegaram auto de resistência. Moradores disseram que os PMs já chegaram na casa atirando, não dando chance de ninguém se defender. “Passei dias procurando pela minha filha. Quando soube ela já estava no IML. A cabeça da minha menina foi estraçalhada por balas. Não tenho coragem de abrir o caixão. É muito triste olhar", resumiu a mãe.
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