terça-feira, 13 de abril de 2010

PARA MULHERES, PÍLULA ANTICONCEPCIONAL MELHORA VIDA SEXUAL, DIZ PESQUISA...

FONTE: UOL Ciência e Saúde, em São Paulo.
Quatro em cada dez mulheres acreditam que as pílulas anticoncepcionais afetam positivamente sua vida sexual, segundo pesquisa da Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia), divulgada nesta terça-feira (13).
Uma em cada três mulheres diz que o uso do anticoncepcional fez com que elas aumentassem a frequência das relações sexuais, e o mesmo número se mostra mais satisfeita quando faz sexo.
“A libido feminina depende de muitos fatores, não é tão simples como a do homem. Tem a influência da testosterona, mas também é muito importante como a mulher se sente. E as pílulas têm outros benefícios, além de proteger contra a gravidez, aumentando a autoestima da mulher, com a melhora da pele e cabelo e menores variações de humor, por exemplo”, explica o ginecologista Gerson Lopes, presidente da Comissão Nacional de Sexologia da Febrasgo.
A pesquisa ouviu 500 mulheres entre 15 e 45 anos de cinco capitais do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre), em maio de 2009.
Pode-se perceber aspectos regionais como o tempo de uso da pílula. No Rio de Janeiro e Porto Alegre a maior parte das mulheres usa o contraceptivo por mais de 10 anos, já em São Paulo, Recife e Belo Horizonte, o uso se concentra em até 5 anos.
De acordo com a Federação, a pílula é o método contraceptivo mais usado no país e 70% das mulheres ouvidas não pretendem mudá-lo, sendo que 86% nem sequer pensam em parar de usar o medicamento.
A grande maioria conhece outros métodos contraceptivos como camisinha masculina (93%), DIU (81%) e camisinha feminina (72%). Apesar disto, pílula do dia seguinte (11%), cirurgia de ligadura de trompas (11%), adesivos (9%), vasectomia (9%) e anel vaginal (8%) são pouco familiares ao público.
O projeto R.O.S.A. (Resultados e Opiniões sobre Saúde e Anticoncepcional) da Frebrasgo pretende ouvir mulheres sobre sua relação com os anticoncepcionais para melhor formar os médicos ginecologistas.

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