segunda-feira, 19 de abril de 2010

POLÍCIA PRENDE MULHERES USADAS COMO ‘MULAS’ DO TRÁFICO...

FONTE: *** CORREIO DA BAHIA.

Com a prisão de duas mulheres, na tarde de domingo (18), policiais da 36ª DP (Santa Cruz) desarticularam uma quadrilha de traficantes que atua transportando cocaína de Mato Grosso do Sul, passando por São Paulo, e distribuindo em várias favelas do Rio.
De acordo com as investigações, o principal articulador do esquema era o presidiário João Firme de Siqueira Filho, de 55 anos, que cumpre pena de 88 anos na unidade Milton Dias Moreira, no Complexo Penitenciário de Japeri, na Baixada Fluminense.
Segundo a polícia, João Firme comprava a droga e encaminhava para sua mulher, Lilia Luiza Cardoso Pena, de 54, que, por sua vez, entregava para Carla da Conceição dos Santos, de 22, encarregada de distribuir o entorpecente em favelas do conjunto do Alemão, no subúrbio, Vila Kennedy e Antares, na Zona Oeste.
AS DUAS ERAS USADAS COMO “MULAS” – PESSOAS QUE TRANSPORTAM DROGAS.
Elas foram presas com quatro quilos de pasta de cocaína pura. Lilia ainda tinha um tablete com 800 gramas de maconha. A ação dos agentes começou na tarde de domingo, quando, por volta das 17h, prenderam Carla em flagrante, na esquina da Avenida Brasil com Rua Paris, em Bonsucesso, com dois quilos de pasta de cocaína.
Dali, os policiais seguiram para a casa de Lilia, onde a flagraram com mais dois quilos de pasta de cocaína e um tablete de maconha prensada.
R$ 100 PELO SERVIÇO.
A operação foi coordenada pelo chefe de investigações da delegacia de Santa Cruz, Gerson Muguet. A equipe estava na Avenida Brasil quando Carla desceu de um ônibus e se dirigia para a favela da Maré, em Bonsucesso, local, segundo a investigação, onde seria entregue a droga a um traficante. Ela foi cercada e não resistiu à prisão.
Ela contou que receberia R$ 100 pelo serviço. Carla apontou aos policiais a casa de Lilia, em Engenheiro Pedreira, na Baixada Fluminense. Na casa, além de dois quilos de pasta de coca, os policiais encontraram maconha. Lilia alegou que havia guardado, sem saber o que era, os pacotes trazidos de São Paulo por uma mulher de nome Mônica. Mas confirmou que a encomenda era de seu marido, João Firme.
Os policiais encarregados da investigação tentam identificar Mônica e os outros integrantes da quadrilha.

*** As informações são do G1.

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