FONTE: GABRIELA CUPANI, DE SÃO PAULO (www1.folha.uol.com.br).
A depressão durante a gravidez aumenta o risco de parto prematuro e de dar à luz um bebê de baixo peso, com menos de 2,5 kg.
Isso é o que mostra uma metanálise conduzida por várias instituições americanas, publicada no "Archives of General Psychiatry".
Para chegar ao resultado, os pesquisadores avaliaram 29 trabalhos de 13 países, incluindo o Brasil, que somam dados de 40.000 mulheres.
A depressão na gravidez foi ligada a um aumento de quase 20% no risco de baixo peso ao nascer.
O aumento da probabilidade de parto prematuro também foi significativo.
O aumento da probabilidade de parto prematuro também foi significativo.
Os cientistas ressaltam que os efeitos da depressão sobre o bebê variam em função do grau do problema.
De acordo com eles, no entanto, a depressão não foi associada a uma restrição do crescimento do feto no útero.
DIAGNÓSTICO.
Segundo o artigo, o dado deve servir de alerta para que a doença seja identificada durante o acompanhamento pré-natal. Assim, seria possível oferecer o tratamento adequado à mãe.
Segundo o artigo, o dado deve servir de alerta para que a doença seja identificada durante o acompanhamento pré-natal. Assim, seria possível oferecer o tratamento adequado à mãe.
A incidência de depressão em gestantes não é baixa: está em torno de 10%, segundo pesquisa publicada na última edição do periódico "Obstetrics&Gynecology".
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