Pensei muito antes de escrever este artigo uma vez que estava aguardando o desfecho do caso RENÊ, goleiro do Esporte Clube Bahia, que tomou uma medicação pensando ele ser para dor de cabeça e “indicado” inocentemente por sua esposa, errou o atleta ao ser medicado sem uma prescrição médica, já que ele como jogador profissional e com contrato com uma das grandes equipes do futebol brasileiro e que tem um departamento médico competente poderia ser consultado através de um simples telefonema (tenho o costume de dizer que foi uma das grandes invenções do homem foi o telefone e mais recente o celular, onde até uma mensagem é muito rápida para informação) ou ainda uma mensagem de texto alegando a um dos médicos do clube solicitando um auxilio uma vez que o atleta estava em casa e sentiu uma dor de cabeça e não poderia naquele momento se deslocar até a sede do clube para fazer consulta com um dos profissionais da área para ter indicação da medicação a ser tomada.
Mas vamos o que mais me intriga nesta história toda, o goleiro RENÊ foi suspenso como determina o STJD preventiva mente por trinta dias, quando aconteceu seu julgamento todos esperavam que ele sofresse uma pena branda ou ainda quem sabe fosse absolvido, grande engano o atleta pegou um gancho de trezentos e sessenta dias (um ano para ser mais preciso), fiquei a analisar o velho ditado popular diz “DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS”, quando se beneficia algum e pune outra pelo mesmo motivo, só que neste caso a história foi diferente usaram o ditado da seguinte forma “DOIS PESOS E MUITAS MEDIDAS”, tiraram a pena de outros atletas que já foram condenados e tiveram suas penas reduzidas ou em alguns casos até mesmo absolvidos logo no primeiro julgamento, lembro o caso de um atleta já em fim de carreira ano passado que foi pego no doping e foi absolvido, pois os senhores juízes ou sei lá o que (estes caras que julgam atletas só conhecem bola porque é redonda ou então estudam um pouco mais que os outros e se acham donos da verdade) que sempre estão acima do bem e do mal. Neste caso o atleta era famoso, jogava em um grande do Rio de Janeiro então levaram em consideração e o absolveram, já no caso do atleta que defende o Bahia vem sendo marginalizado por um simples comprimido de LASIX ingerido por ele e prescrito “erroneamente” por sua esposa, ele errou, disto não tenho duvida, mas assumiu que tomou a medicação e jamais teve interesse em prejudicar alguém ou a ele mesmo pois o grande prejudica do quando um atleta seja em que modalidade for usa artifícios outros para deles tirarem proveito, são poucos os casos que você prejudica o coletivo.
O mais engraçado em tudo isto é que o departamento Jurídico do Bahia já pensa em recorrer para reduzir a pena de RENÊ, ou até mesmo conseguir um efeito suspensivo para que ele volte a atuar até que novo julgamento seja marcado e hoje os jornais da Bahia estampam como principal manchete “Procuradoria recorre e pede dois anos de suspensão para Renê”, isto sim que é abuso de poder é querer enterrar vivo um pai de família que errou ao tomar medicação sem prescrição médica e em momento algum escondeu isto principalmente dos senhores “feudais” do todo “poderoso” STJD.
Analisando os fatos só vejo uma explicação para o que o goleiro vem passando, primeiro: ele não tem fama, segundo: não joga em um grande time do eixo Rio-São Paulo e terceiro: é de um time do nordeste.
O que faz mais efeito no corpo humano um medicamento para dor de cabeça que não foi medicado ou usar maconha, cocaína etc., e esconder que o faz? Aliado ao caso do RENÊ surge o jogador do São Paulo que fez também uso de uma medicação sem conhecimento do departamento médico tricolor paulista, só que neste caso ele teve mais sorte e comentou com os colegas e foi ouvido por um dos médicos do clube que tratou logo de o afastá-lo da equipe para evitar que ele passasse o que está passando o jogador do Bahia, só que ai seria um jogador do São Paulo e com certeza pegaria uma pena de apenas um jogo ou então ser absolvido já que joga em um time grande e de São Paulo, só que estes que julgam deveriam analisar a v ida pregressa do atleta e caso ele tivesse antecedentes ai sim poderia descer a caneta dentro das formas da Lei mas, fora isto não, o Bahia é sim um clube grande e com tal deve ser respeitado e se fazer respeitar.
Que a diretoria do Bahia dê ao jogador todo suporte que ele precisar, pois ele não cometeu nenhum crime para está passando por tudo isto.
Levante a cabeça RENÊ, a vida segue em frente e você vai dar a volta por cima, não pense em parar como já cogitou sei que é difícil, ficar parado este tempo todo, mas se apague a DEUS pode com ele você irá superar esta fase difícil em sua carreira.
Já os senhores do STJD que não usem o tal do “DOIS PESOS E MUITAS MEDIDAS”, QUE A LEI SIRVA PARA TODOS DE FORMA IGUAL E NÃO DIFERENCIADA COMO ESTÃO QUERENDO IMPOR.
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