POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE BUCAL...

FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.

Sobre as Políticas Públicas de Saúde Bucal, o dentista Fabiano Pires Neves, ex-gestor de saúde bucal pública, sete anos de experiência com o serviço público, premiado como um dos melhores serviços e trabalhos da Bahia e do Brasil, afirma que, após levantamento sobre as condições da saúde bucal da população brasileira, ficou evidente a necessidade de criação de serviços de atendimento público porque se observou que a maioria da população, que não tem acesso às clinicas odontológicas particulares, por falta de condições, apresentava precocidade da perda dentária.

E o resultado não poderia ser outro: pouco mais da metade dos idosos estavam completamente edêntulos, ou seja sem dentes. Neves faz uma avaliação positiva deste programa, Brasil Sorridente, “ como Política Nacional de Saúde Bucal objetivou corrigir distorções na aplicação dos recursos e efetivar novas ações para garantia da ampliação do acesso e qualificação da atenção dentro dos serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde”.

O dentista disse ainda que esta Política Nacional de Saúde Bucal - Brasil Sorridente - tem promovido a reorganização das práticas e da rede de Atenção à Saúde, ampliação e qualificação do acesso aos serviços de Atenção Básica em Saúde Bucal, principalmente por meio das equipes de Saúde Bucal na estratégia Saúde da Família, e de Atenção Especializada em Saúde Bucal, especialmente através da implantação dos Centros de Especialidades Odontológicas-CEO, pautando-se nos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde-SUS.

Para o adontólogo “esta Política começou a ser desenhada desde o início da reforma sanitária brasileira, sendo construída há muitos anos no país por diversos setores da sociedade vinculados aos movimentos sociais da saúde pública, profissionais e entidades avançadas.
No serviço odontológico público, neste caso, não há mais como se ter um retrocesso. Houve um avanço, mas ainda é incipiente.