FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
O estímulo para que os jovens escolham carreiras tecnológicas também tem lugar de destaque nesta fase do Parque. Para se ter uma ideia, na Coreia do Sul, país que vem se desenvolvendo rapidamente, 55% da população tem acesso a cursos de nível superior e 65% deles, o que representa 36% da população total, estão em cursos técnico-científicos.
No Brasil, apenas 11% da população ingressa em uma instituição de ensino superior, e, destes, 10% escolhem carreiras de ciência e tecnologia – apenas 1,1% do total de brasileiros. Se esse quadro não for mudado, há o grande risco de faltar mão-de-obra para o setor, além de criar sérios entraves ao processo de desenvolvimento nacional.
Portanto, um dos grandes desafios é a promoção e o fomento às carreiras científicas, especialmente às engenharias que são estruturantes para o desenvolvimento tecnológico.
Concebido para criar, atrair e desenvolver empresas e projetos criativos e inovadores o Parque Tecnológico de Salvador está com seu sistema viário público concluído. O sistema foi bem planejado e terá grande parte do piso intertravado para evitar inundação na área em caso de chuva e tubulações.
O primeiro prédio do complexo já está sendo erguido. O Parque está sendo construído em uma área de 580 mil metros quadrados, para esta fase. Somente o TecnoCentro demanda investimentos de R$ 40 milhões.
Até agora, já foram captados recursos em três oportunidades com o Ministério da Ciência e Tecnologia, somando um total de R$ 45,42 milhões. Além da finalização da infraestrutura e do andamento acelerado das obras do TecnoCentro, a Secti se prepara para licitar outros equipamentos que farão parte do complexo.
Investimentos - Um empreendimento como o Parque Tecnológico exige investimentos perenes para que se consolide e cresça cada vez mais. O Ministério da Ciência e Tecnologia aplicou R$ 45,42 milhões voltados para construção do TecnoCentro, Museu de C&T, Escola Científica, Parque Ambiental e programas.
O governo da Bahia, através da Secti, já investiu R$ 26,99 milhões voltados para construção do TecnoCentro, Museu de C&T, Escola Científica, Parque Ambiental e programas e infraestrutura (sistemas viário, esgoto, energia, telecomunicações, água e lógica).
A Prefeitura Municipal de Salvador entrou com R$ 17,76 milhões, relativos ao terreno doado a um valor de R$ 120 por metro quadrado. No total, o Parque Tecnológico já teve aportes de R$ 90.173.524,19 vindos dos cofres públicos.
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