quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

DEPRESSÃO: O MÉDICO PODE AJUDAR...


FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.

A tristeza sem causa aparente, o desinteresse pelas atividades da vida diária, a ausência de estímulo sexual e outras situações que, ao se tornarem repetitivas, começam a causar sofrimento e prejuízo ao bem-estar podem ser indícios de depressão. Isso acontece quando tais atitudes afetam o relacionamento familiar, social e a produtividade no trabalho.
E para não ficar na dúvida é necessário consultar um especialista, pois o diagnóstico da doença é clínico, o que significa que não há nenhum exame que comprove a depressão.
De acordo com Álvaro Estima, médico especializado em psiquiatria, é comum que em um primeiro momento outros médicos, que não o psiquiatra, sejam procurados, tanto por falta de informação como por preconceito ou medo do estigma da doença mental. Porém, como em qualquer outra situação médica o especialista desta área clínica é quem deve ser o responsável pelo diagnóstico e tratamento da depressão.
"O impacto da depressão na saúde pode ser dramático e quando associada ao tabagismo, alcoolismo, sedentarismo e maus hábitos alimentares pode provocar o aumento da incidência de diabetes, doenças pulmonares, infarto do miocárdio e derrame cerebral", afirma o especialista.
O apoio de uma família que encare a presença da depressão em um dos seus membros como qualquer outra doença, é fundamental para o diagnóstico precoce e facilita a adesão do paciente ao tratamento.
"É preciso combater o preconceito discriminatório com a doença psiquiátrica. Em nenhuma outra patologia acusa-se o paciente de `falta de força de vontade`.
Imagine alguém dizer ao paciente com apendicite ou reumatismo que ele é fraco ou não sabe reagir. Com a depressão isso ainda acontece", explica Álvaro.
O medo do estigma da doença mental por parte do paciente, dos familiares e do grupo social traz a negação da doença e o retardo na busca de ajuda especializada.
"O preconceito só faz o quadro de depressão piorar, o que torna o tratamento mais difícil e demorado", diz Álvaro.
Depressão precisa ser tratada com medicamentos. E estes têm evoluído ao longo dos anos e atuado no organismo de maneira mais eficaz e segura, com diminuição significativa dos efeitos adversos. Entre eles sonolência diminuída e pouca interferência no peso e na libido.
Um exemplo é o Pristiq (desvenlafaxina), que age como um inibidor de recaptação da serotonina (5-HT) e da norepinefrina (NE), substâncias do sistema nervoso que são diretamente relacionadas ao mecanismo da depressão.
Aliado ao tratamento medicamentoso, além da psicoterapia, está a prática de atividades físicas, pois liberam endorfina, substância que causa sensações de alegria e bem-estar. Isso acontece porque o cérebro de uma pessoa diagnosticada com depressão apresenta alterações químicas que precisam ser equilibradas, especialmente no sistema nervoso, responsável pelos níveis de humor, alegria, tristeza, energia e interesse.
PFIZER.
Considerada uma das empresas mais diversificadas do setor farmacêutico, a Pfizer descobre, desenvolve, fabrica e comercializa medicamentos de prescrição e de consumo para Saúde Humana e Animal.
A companhia oferece opções terapêuticas para uma variedade de doenças em todas as etapas da vida, com um portfólio que engloba desde vitaminas para gestantes e vacinas para bebês, até medicamentos para doenças complexas, como dor, câncer, tabagismo, infecções e doença de Alzheimer.
Entre seus produtos, destacam-se Lípitor, Enbrel, Viagra, Sutent, Lyrica, Champix, Eranz, Centrum, Pristiq, Zyvox, Advil e a vacina Prevenar. Fundada em 1849 e instalada no Brasil desde 1952, a Pfizer é a indústria que mais investe em pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos, a partir de parcerias com profissionais de saúde, hospitais, governos e comunidades em todo o mundo.
A companhia também mantém e acompanha projetos sociais voltados para educação e saúde no país.

Nenhum comentário:

Postar um comentário