FONTE: DA EFE (www1.folha.uol.com.br).
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu nesta sexta-feira aos governos que cumpram "rapidamente" os compromissos fixados na nova declaração sobre a Aids adotada na Assembleia Geral do organismo, que espera alcançar o acesso universal aos tratamentos até 2015.
Ban pede aos Estados-membros que "caminhem rapidamente em direção ao cumprimento dos vitais compromissos estabelecidos", afirmou em comunicado emitido pelo escritório de seu porta-voz, Martin Nesirky.
"Com a solidariedade mundial, podemos acabar com esta epidemia de uma vez por todas", garantiu o principal responsável do organismo internacional, que aplaudiu "o compromisso" demonstrado pela comunidade internacional para erradicar a doença.
O secretário-geral destacou o objetivo de conseguir o acesso universal à prevenção e ao tratamento do HIV em 2015. "É algo fundamental se quisermos cumprir com nossa meta de conseguir erradicar as infecções, a discriminação e as mortes relacionadas à Aids", ressaltou.
Ban espera também que os Estados-membros façam o máximo possível para "eliminar a transmissão do HIV de mães para filhos até 2015", outra das principais conclusões da declaração adotada nesta sexta-feira, junto com a redução das infecções por meio de relações sexuais e drogas injetáveis.
O secretário-geral estimula "os governos, as pessoas que vivem com HIV, o setor privado e as organizações internacionais a redobrar seus esforços, inclusive os relacionados aos investimentos necessários - entre US$ 22 bilhões e US$ 24 bilhões - até 2015", acrescentou o comunicado.
Apesar da importância dada ao tratamento da Aids, a declaração adotada mostra também o compromisso dos governos para "acelerar a pesquisa e o desenvolvimento de uma vacina contra a Aids segura, acessível e efetiva". Além disso, o texto solicita a colaboração das companhias farmacêuticas para reduzir os custos dos tratamentos e melhorar e baratear os sistemas de diagnóstico.
A Assembleia Geral da ONU começou na quarta-feira (08) e até a sexta-feira (10) reuniu 3 mil pessoas, entre elas 40 chefes de Estado e de governo, além de numerosos ministros.
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