FONTE: DÉBORA MISMETTI, EDITORA-ASSISTENTE DE "SAÚDE" (www1.folha.uol.com.br).
Letícia, a gêmea em que os sintomas da linfohistiocitose hemofagocítica hereditária se manifestaram primeiro, começou a ter sinais de melhora pouco depois do transplante de medula óssea.
Segundo o hematologista Nelson Hamerschlak, além da febre e das alterações na contagem das células do sangue, ela estava com atraso do desenvolvimento e estrabismo. "Ela já começou a sustentar a cabecinha durante o processo do transplante. Isso mostra que a célula-tronco começou a corrigir o problema. Ela tem muito a ganhar", diz o médico.
A mãe, Gracieli Dutra da Silva, conta que o estrabismo também já está melhorando.
Hamerschlak afirma que um desafio do tratamento foi o cuidado de tratar as duas como pacientes totalmente diferentes, com cuidados especiais na identificação na hora de dar remédios e outros tratamentos.
Durante a químio e até que se constatasse que a "nova" medula já estava funcionando, elas ficaram em quartos separados. A mãe conta que as meninas ficaram abatidas no início do tratamento, mas "tiraram de letra".
Ao se reencontrarem, diz a dona de casa, elas se estranharam um pouco, mas logo já estavam brincando como sempre. "Uma queria tocar a outra. Foi emocionante", conta Hamerschlak.
O caso será descrito em um artigo científico a ser publicado em uma revista médica.
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