FONTE: Fabrizia Ribeiro (todaela.uol.com.br).
Estudo revela que o consumo regular do alimento pode trazer diversos benefícios.
Cientistas australianos descobriram que a ingestão de óleo de peixe durante a gravidez pode proteger o bebê do aparecimento de eczemas, que são afecções cutâneas que costumam inflamar e ressecar a pele.
De acordo com a notícia do jornal britânico The Daily Mail, os testes realizados mostraram que as mães que receberam suplementação com ômega 3 diminuíram em três vezes as chances de que seus filhos tivessem problemas de pele. Ainda, descobriu-se que os bebês tinham 50% menos risco de desenvolver intolerância a ovos nos seus primeiros anos de vida.
Os pesquisadores acreditam que isso aconteça porque o ômega 3 ingerido pela mãe é transferido para o bebê através da placenta e, assim, alcança o sistema imunológico da criança e o proteje dessas condições.
Para chegar a essas conclusões, os cientistas da Adelaide University, na Austrália, acompanharam 706 mulheres grávidas e seus históricos de alergias na família. Metade das voluntárias recebeu suplementação com óleo de peixe três vezes por dia durante as 21 semanas que antecederam o parto. O restante das participantes consumiu óleos vegetais.
Segundo o British Medical Journal, o próximo passo da pesquisa é sondar se o óleo de peixe pode evitar o aparecimento de outras doenças, protegendo as crianças de asma e rinite alérgica, por exemplo.
Mas para aproveitar os benefícios do alimento, é preciso estar atenta com a quantidade ideal de consumo. O governo britânico recomenda a ingestão de, no máximo, quatro porções de peixe por semana, já que os altos índices de mercúrio podem ser prejudiciais ao bebê.
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