FONTE: Folhapress, TRIBUNA DA BAHIA.
O papa Bento 16, que está sendo alvo de críticas de grupos de vítimas por utilizar linguagem vaga nas referências à crise dos abusos sexuais na Igreja Católica, prometeu publicamente nesta quarta-feira "ação" no caso do escândalo.
No mês que se seguiu à eclosão das denúncias de abusos sexuais e pedofilia, com alegações crescendo rapidamente nos Estados Unidos, Áustria e na Alemanha, sua terra natal, o papa usou termos vagos, tais como dizer que a igreja "estava ferida por nossos pecados" ou precisava de "penitência'.
Falando para seu público costumeiro na praça de São Pedro, no Vaticano, Bento 16 usou a palavra "abuso" pela primeira vez em mais de um mês, período em que o escândalo se espalhou amplamente e deu origem à maior crise em seus cinco anos de pontificado.
Ao resumir sua viagem de final de semana a Malta, Bento 16 disse: "Eu queria me encontrar com pessoas que foram vítimas de abusos por membros do clero. Eu compartilho com elas seu sofrimento e com emoção eu rezo com elas, prometendo-lhes ação da parte da igreja".
Grupos de vítimas tinham pedido que o papa dissesse alguma coisa diretamente em público, em vez de fazer referências indiretas e usar termos genéricos.
Em um comunicado divulgado no domingo (18) em Malta, depois de ele ser reunir com oito vítimas de abusos, o papa afirmava que faria "tudo para investigar as alegações, levar os responsáveis à Justiça e adotar medidas efetivas para proteger jovens no futuro".Esse foi um dos comunicados mais explícitos do Vaticano, que espera que os bispos locais cooperem com autoridades civis no processo de padres que abusaram de crianças.
O papa Bento 16, que está sendo alvo de críticas de grupos de vítimas por utilizar linguagem vaga nas referências à crise dos abusos sexuais na Igreja Católica, prometeu publicamente nesta quarta-feira "ação" no caso do escândalo.
No mês que se seguiu à eclosão das denúncias de abusos sexuais e pedofilia, com alegações crescendo rapidamente nos Estados Unidos, Áustria e na Alemanha, sua terra natal, o papa usou termos vagos, tais como dizer que a igreja "estava ferida por nossos pecados" ou precisava de "penitência'.
Falando para seu público costumeiro na praça de São Pedro, no Vaticano, Bento 16 usou a palavra "abuso" pela primeira vez em mais de um mês, período em que o escândalo se espalhou amplamente e deu origem à maior crise em seus cinco anos de pontificado.
Ao resumir sua viagem de final de semana a Malta, Bento 16 disse: "Eu queria me encontrar com pessoas que foram vítimas de abusos por membros do clero. Eu compartilho com elas seu sofrimento e com emoção eu rezo com elas, prometendo-lhes ação da parte da igreja".
Grupos de vítimas tinham pedido que o papa dissesse alguma coisa diretamente em público, em vez de fazer referências indiretas e usar termos genéricos.
Em um comunicado divulgado no domingo (18) em Malta, depois de ele ser reunir com oito vítimas de abusos, o papa afirmava que faria "tudo para investigar as alegações, levar os responsáveis à Justiça e adotar medidas efetivas para proteger jovens no futuro".Esse foi um dos comunicados mais explícitos do Vaticano, que espera que os bispos locais cooperem com autoridades civis no processo de padres que abusaram de crianças.
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