FONTE: Thiago Pereira, TRIBUNA DA BAHIA.
As “pulseiras do sexo” voltaram a ser pauta na Câmara Municipal de Salvador. O acessório, que já teve o uso proibido em escolas públicas da Bahia, deverá ter sua restrição ampliada para instituições da rede privada de ensino de Salvador.Um projeto de lei proposto pelo vereador Laudelino Lau (PSB) prevê, além da proibição do uso, a realização de reuniões com os estudantes para orientá-los sobre questões sexuais.
Laudelino Lau também alertou para a importância do engajamento da população no combate ao uso das pulseiras que, para ele, é um incentivo a pedofilia. “É dever da sociedade proteger as crianças e adolescentes de todas as situações que coloquem em risco sua integridade física e psíquica. Assim há a necessidade de se tomar uma providência para coibir a utilização dos adereços que têm conotação sexual”, disse.
O projeto, que também proíbe a comercialização das pulseiras do sexo, obriga ainda a realização de ações preventivas que envolvam o estado e a comunidade de Salvador. “O corpo docente das unidades escolares terão que realizar reuniões com os pais e responsáveis pelos alunos com a intenção de explicar o propósito da medida e orientá-los sobre questões que dizem respeito ao sexo na adolescência. Os encontros ainda contarão com a participação do Conselho Tutelar”, explicou o vereador.
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