FONTE: Ivan de Carvalho, TRIBUNA DA BAHIA.
Para muitos a inesperada inclusão do senador César Borges, presidente estadual do PR, na chapa majoritária encabeçada pelo deputado e ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, peemedebista candidato a governador, causa desde o domingo grande impacto no meio político.
Na percepção praticamente geral dos políticos, especialmente nos segmentos parlamentares, a primeira grande consequência é a de que o ingresso do PR nas coligações lideradas pelo PMDB empurrará as eleições de governador e vice para uma decisão no segundo turno, contrariando a estratégia que o governador Jaques Wagner tentava montar, a de reeleger-se já no primeiro turno.
Ficando a decisão para o segundo turno, tem-se como certo que, se nele estiverem o governador e o ex-ministro Geddel Vieira Lima, o DEM, cujo presidente estadual e candidato a governador é o ex-governador Paulo Souto, apoiará Geddel. A alternativa de apoiar o candidato do PT está descartada.
Talvez não se possa dar como certo, mas pode-se estimar como quase certo que a recíproca será verdadeira. Se o segundo turno for disputado pelo governador Wagner e pelo ex-governador Paulo Souto, o PMDB e os partidos de sua coligação, incluindo o PR, apoiarão este último no segundo turno.
Este cenário baiano – do qual não pode ser excluído o Partido Verde, com seus candidatos a governador, deputado Luiz Bassuma e a senador, deputado Edson Duarte, cujas presenças reforçam a garantia de que haverá segundo turno – tem seus cruzamentos com a sucessão federal, na qual estará José Serra, da aliança PSDB-DEM-PPS e Dilma Rousseff, a candidata da aliança liderada pelo PT. Mas isto é assunto para outra ocasião.
Na Bahia, de imediato, veremos o governador reformatar sua chapa, que tinha um lugar vago para o senador César Borges. Há informações de que o ex-governador Waldir Pires estaria descartado para preencher a vaga. Uma hipótese em exame é o deslocamento do ex-governador Otto Alencar, do PP, da candidatura a vice, que já estava oficializada, para a disputa pelo Senado, permanecendo a deputada e ex-prefeita Lídice da Mata, do PSB, como candidata à outra cadeira em jogo na Câmara Alta.
Neste caso, para candidato a vice-governador poderia entrar o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Marcelo Nilo, que vem sendo sondado (eu até diria que foi convidado), não havendo ainda tomado a decisão.
Outra hipótese para a reformatação da chapa de Wagner seria simplesmente por na vaga antes reservada a César Borges o deputado Walter Pinheiro, do PT e ex-candidato a prefeito de Salvador. Registre-se, no entanto, que isto não é pacífico no PT. Se eleito senador, Pinheiro seria candidato natural petista a governador em 2014 e há no PT quem gosta e quem não gosta da ideia. O PT é um vespeiro.
Em tempo: 1) Há um esforço para que se forme na Assembleia um bloco integrado pelo PMDB e PR. Aí há uma boa dose de agonia, pois dos seis deputados estaduais republicanos, quatro têm apoiado o governo Wagner. 2) Está previsto para o dia 22 o lançamento oficial da candidatura do ex-prefeito de Feira de Santana, o democrata José Ronaldo, a senador na chapa de Paulo Souto. Falta apenas obter a garantia da presença de José Serra para confirmar a data do evento, que deverá ocorrer em Feira.
Para muitos a inesperada inclusão do senador César Borges, presidente estadual do PR, na chapa majoritária encabeçada pelo deputado e ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, peemedebista candidato a governador, causa desde o domingo grande impacto no meio político.
Na percepção praticamente geral dos políticos, especialmente nos segmentos parlamentares, a primeira grande consequência é a de que o ingresso do PR nas coligações lideradas pelo PMDB empurrará as eleições de governador e vice para uma decisão no segundo turno, contrariando a estratégia que o governador Jaques Wagner tentava montar, a de reeleger-se já no primeiro turno.
Ficando a decisão para o segundo turno, tem-se como certo que, se nele estiverem o governador e o ex-ministro Geddel Vieira Lima, o DEM, cujo presidente estadual e candidato a governador é o ex-governador Paulo Souto, apoiará Geddel. A alternativa de apoiar o candidato do PT está descartada.
Talvez não se possa dar como certo, mas pode-se estimar como quase certo que a recíproca será verdadeira. Se o segundo turno for disputado pelo governador Wagner e pelo ex-governador Paulo Souto, o PMDB e os partidos de sua coligação, incluindo o PR, apoiarão este último no segundo turno.
Este cenário baiano – do qual não pode ser excluído o Partido Verde, com seus candidatos a governador, deputado Luiz Bassuma e a senador, deputado Edson Duarte, cujas presenças reforçam a garantia de que haverá segundo turno – tem seus cruzamentos com a sucessão federal, na qual estará José Serra, da aliança PSDB-DEM-PPS e Dilma Rousseff, a candidata da aliança liderada pelo PT. Mas isto é assunto para outra ocasião.
Na Bahia, de imediato, veremos o governador reformatar sua chapa, que tinha um lugar vago para o senador César Borges. Há informações de que o ex-governador Waldir Pires estaria descartado para preencher a vaga. Uma hipótese em exame é o deslocamento do ex-governador Otto Alencar, do PP, da candidatura a vice, que já estava oficializada, para a disputa pelo Senado, permanecendo a deputada e ex-prefeita Lídice da Mata, do PSB, como candidata à outra cadeira em jogo na Câmara Alta.
Neste caso, para candidato a vice-governador poderia entrar o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Marcelo Nilo, que vem sendo sondado (eu até diria que foi convidado), não havendo ainda tomado a decisão.
Outra hipótese para a reformatação da chapa de Wagner seria simplesmente por na vaga antes reservada a César Borges o deputado Walter Pinheiro, do PT e ex-candidato a prefeito de Salvador. Registre-se, no entanto, que isto não é pacífico no PT. Se eleito senador, Pinheiro seria candidato natural petista a governador em 2014 e há no PT quem gosta e quem não gosta da ideia. O PT é um vespeiro.
Em tempo: 1) Há um esforço para que se forme na Assembleia um bloco integrado pelo PMDB e PR. Aí há uma boa dose de agonia, pois dos seis deputados estaduais republicanos, quatro têm apoiado o governo Wagner. 2) Está previsto para o dia 22 o lançamento oficial da candidatura do ex-prefeito de Feira de Santana, o democrata José Ronaldo, a senador na chapa de Paulo Souto. Falta apenas obter a garantia da presença de José Serra para confirmar a data do evento, que deverá ocorrer em Feira.
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