FONTE: IVAN DE CARVALHO, TRIBUNA DA BAHIA.
Desde 1994, as eleições presidenciais ocorrem a cada quatro anos e isto as alinhou às eleições para o Congresso, governos estaduais e do Distrito Federal e Assembleias Legislativas e Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Esta coincidência deixou de fora as eleições municipais, que acontecem também a cada quatro anos, mas a meio caminho entre uma “eleição geral” e outra. Tal sistema implicou em que passamos a ter eleições em todo o país de dois em dois anos.
Isto está fazendo com que já se saia de uma eleição preparando a seguinte, a realizar-se daí a dois anos. É o que acontece, por exemplo, em Salvador, onde a preparação para a eleição do sucessor do prefeito ainda peemedebista João Henrique já está em pleno curso.
Até onde se consegue prospectar, o PT, salvo algum acidente de percurso, já tem candidato. Trata-se do deputado Nelson Pelegrino. Ele tem, em todas as oportunidades, tentado chegar à prefeitura de Salvador. Como candidato ou pelo menos como aspirante a candidato, como ocorreu em 2008.
Pelegrino é uma liderança muito expressiva no PT da Bahia e principalmente no PT de Salvador. Em 2008 – quando, derrotado nas prévias do PT por Walter Pinheiro, que contou com o apoio decidido do governador Wagner nessas prévias –, Pelegrino apoiou a candidatura de Pinheiro o melhor que pôde.
Derrotado no pleito municipal, Pinheiro emergiu como aspirante a candidato ao Senado pelo PT, mas Waldir Pires foi lançado por um grupo do partido. Pelegrino não ficou com Waldir, que manteve-se candidato até o fim (por princípio), mas com Pinheiro. Não foi anunciado, mas é da lógica política que para apoiar Pinheiro internamente e depois suar a camisa por ele na campanha eleitoral, Pelegrino haja conseguido um acordo que lhe assegure a condição de candidato do PT a prefeito em 2012. A presunção é de que o candidato petista será ele. Se perder para a prefeitura, conserva seu mandato de deputado. Mas desta vez suas chances parecem melhores que nas ocasiões anteriores.
O PMDB está sob o comando de Geddel Vieira Lima, que, salvo melhor juízo, não disputará a prefeitura. Mas o partido pode disputar. Se o fizer, tudo indica que seja com Alan Sanches. Reeleito vereador em 2008, foi o mais votado para a Câmara Municipal, com 15.206 votos. É o presidente da Câmara no atual biênio. E foi eleito deputado estadual este ano, sendo o mais votado da coligação liderada pelo PMDB. Teve 33 mil votos somente na capital.
Mas o PMDB tem uma alternativa importante – fazer uma coligação para apoiar a candidatura do deputado ACM Neto a prefeito. Isto, é claro, se Neto for candidato ao cargo pela segunda vez. Ele ainda está estudando sua situação partidária, que depende da legislação de fidelidade partidária. Pois está no DEM, legenda pela qual se reelegeu. E o mandato, segundo o TSE e o STF, é do partido. Mas o DEM pode liberá-lo. Ou a legislação pode mudar. De qualquer sorte, se ele for candidato a prefeito, pelo DEM, o PSDB ou outra legenda, o PMDB poderá apoiá-lo. Pode ser, no entanto, que Neto prefira se preservar para a hipótese de ser candidato a governador em 2014, se a conjuntura favorecer.
Das peças que neste momento parecem relevantes, falta uma. O prefeito João Henrique. Ele pode querer lançar um candidato próprio para ganhar espaço na campanha eleitoral e ajudar os candidatos de seu grupo a vereador. Quem lançaria? Difícil especular. Uma hipótese seria o secretário municipal João Carlos Bacelar, do PTN, que teria a tranquilidade de, mesmo perdendo, continuar com seu mandato de deputado. Mesmo caso de Alan Sanches e ACM Neto, embora este último tenha de avaliar outras questões também.
Esta coincidência deixou de fora as eleições municipais, que acontecem também a cada quatro anos, mas a meio caminho entre uma “eleição geral” e outra. Tal sistema implicou em que passamos a ter eleições em todo o país de dois em dois anos.
Isto está fazendo com que já se saia de uma eleição preparando a seguinte, a realizar-se daí a dois anos. É o que acontece, por exemplo, em Salvador, onde a preparação para a eleição do sucessor do prefeito ainda peemedebista João Henrique já está em pleno curso.
Até onde se consegue prospectar, o PT, salvo algum acidente de percurso, já tem candidato. Trata-se do deputado Nelson Pelegrino. Ele tem, em todas as oportunidades, tentado chegar à prefeitura de Salvador. Como candidato ou pelo menos como aspirante a candidato, como ocorreu em 2008.
Pelegrino é uma liderança muito expressiva no PT da Bahia e principalmente no PT de Salvador. Em 2008 – quando, derrotado nas prévias do PT por Walter Pinheiro, que contou com o apoio decidido do governador Wagner nessas prévias –, Pelegrino apoiou a candidatura de Pinheiro o melhor que pôde.
Derrotado no pleito municipal, Pinheiro emergiu como aspirante a candidato ao Senado pelo PT, mas Waldir Pires foi lançado por um grupo do partido. Pelegrino não ficou com Waldir, que manteve-se candidato até o fim (por princípio), mas com Pinheiro. Não foi anunciado, mas é da lógica política que para apoiar Pinheiro internamente e depois suar a camisa por ele na campanha eleitoral, Pelegrino haja conseguido um acordo que lhe assegure a condição de candidato do PT a prefeito em 2012. A presunção é de que o candidato petista será ele. Se perder para a prefeitura, conserva seu mandato de deputado. Mas desta vez suas chances parecem melhores que nas ocasiões anteriores.
O PMDB está sob o comando de Geddel Vieira Lima, que, salvo melhor juízo, não disputará a prefeitura. Mas o partido pode disputar. Se o fizer, tudo indica que seja com Alan Sanches. Reeleito vereador em 2008, foi o mais votado para a Câmara Municipal, com 15.206 votos. É o presidente da Câmara no atual biênio. E foi eleito deputado estadual este ano, sendo o mais votado da coligação liderada pelo PMDB. Teve 33 mil votos somente na capital.
Mas o PMDB tem uma alternativa importante – fazer uma coligação para apoiar a candidatura do deputado ACM Neto a prefeito. Isto, é claro, se Neto for candidato ao cargo pela segunda vez. Ele ainda está estudando sua situação partidária, que depende da legislação de fidelidade partidária. Pois está no DEM, legenda pela qual se reelegeu. E o mandato, segundo o TSE e o STF, é do partido. Mas o DEM pode liberá-lo. Ou a legislação pode mudar. De qualquer sorte, se ele for candidato a prefeito, pelo DEM, o PSDB ou outra legenda, o PMDB poderá apoiá-lo. Pode ser, no entanto, que Neto prefira se preservar para a hipótese de ser candidato a governador em 2014, se a conjuntura favorecer.
Das peças que neste momento parecem relevantes, falta uma. O prefeito João Henrique. Ele pode querer lançar um candidato próprio para ganhar espaço na campanha eleitoral e ajudar os candidatos de seu grupo a vereador. Quem lançaria? Difícil especular. Uma hipótese seria o secretário municipal João Carlos Bacelar, do PTN, que teria a tranquilidade de, mesmo perdendo, continuar com seu mandato de deputado. Mesmo caso de Alan Sanches e ACM Neto, embora este último tenha de avaliar outras questões também.
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