FONTE: IVAN DE CARVALHO, TRIBUNA DA BAHIA.
Em 1960, Louis Pawels registrou no livro que naquele ano escreveu, em parceria com o físico nuclear francês e pesquisador de coisas heterodoxas Jacques Bergier, uma frase que me impressionou: “Toda civilização é uma conspiração”. O livro, cujo título em português é O Despertar dos Mágicos, tem um título mais adequado em espanhol, El Retorno de los Brujos, e só chegou às minhas mãos em 1969. Foi quando eu o li e quando ele produziu uma revolução na minha cabeça.
Os novos bruxos, segundo os autores, são os cientistas, com seu conhecimento misterioso para a quase totalidade da população. A tese dos autores que praticamente fundaram o “realismo fantástico” é que no passado da humanidade já houve civilizações com ciência tão ou mais avançada que a nossa, mas perdida em catástrofes, ficando, no entanto, com os “magos”, parcelas desse conhecimento, que passou a ser mantido secreto.
Bem, não é a minha intenção escrever hoje sobre realismo fantástico. Se mencionei o tema foi apenas para explicar onde encontrei a afirmação de que “toda civilização é uma conspiração”. Ela significa que as civilizações, sempre, criam e operam mecanismos de autopreservação, ainda que estes signifiquem escamotear a realidade e convencer a quase totalidade da sociedade de que determinadas fantasias constituem verdades.
Desse modo, a sociedade é levada por mil artifícios a tomar aquelas por estas, rejeitando ou simplesmente ignorando, deliberada ou inadvertidamente, qualquer coisa “diferente” que possa ameaçar os frágeis fundamentos da arquitetura de uma civilização. Assim foi que pôde ser rejeitado no seu tempo o “diferente” Jesus e assim é que hoje são rejeitados ou deixados à parte pela ciência acadêmica, oficial, como se “esquecidos”, os conhecimentos sobre as energias envolvidas com a vida humana (incluindo os chacras e as correntes de energia), ou sobre os UFOs (discos voadores, no popular) ou sobre os fenômenos paranormais. E é imensa a lista de coisas “diferentes” que a nossa civilização empurra para baixo do tapete.
O site WikiLeaks e Julian Assange, responsável por ele, de certa forma têm rasgado a cortina para mostrar alguma coisa do que existe escondido. Na área dos serviços diplomáticos, até agora o setor mais afetado, mas logo, segundo promete, invadindo o poderosíssimo setor das instituições financeiras, a começar pelos bancos. E muitos outros assuntos.
Só pelo pouco divulgado até o momento e pelos documentos que o australiano Assange já tem em mãos para divulgar, governos e bancos estão temendo – quase diria tremendo – e partiram para uma virulenta contraofensiva. Querem silenciá-lo. Aparentemente, custe o que custar. Já o prenderam, já pesa contra ele acusação de estupro partida do superdemocrático estado sueco, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já o acusa de terrorismo, a liberdade de informação (e imprensa) está perigosamente ameaçada no caso.
O presidente Lula o apoiou, resta saber se sinceramente ou se para mostrar-se defensor da liberdade de imprensa e para dar uma estocada nos Estados Unidos. Mas Lula está no fim do governo, aí é bastante cômodo. Assange disse esperar que Dilma Rousseff ratifique a posição e sugeriu que gostaria de ter no Brasil asilo político.
Pela aflição com o que vazou e o que já se sabe que pode vazar até agora, dá para imaginar o desespero e até onde poderão ir os governos mantenedores e garantidores desta civilização se o WikiLeaks começar, um dia desses, a entrar nas áreas mais interditadas, a divulgar documentos que comprovem, por exemplo, a apreensão de um disco voador pela Força Aérea americana em Roswell ou de alguns ETs pelo Exército brasileiro em Varginha. Ou algum documento da Nasa, comunicando a existência de uma pirâmide em Marte, com um rosto humano esculpido nas proximidades, tal qual em Gizé, no Egito.
Desse modo, a sociedade é levada por mil artifícios a tomar aquelas por estas, rejeitando ou simplesmente ignorando, deliberada ou inadvertidamente, qualquer coisa “diferente” que possa ameaçar os frágeis fundamentos da arquitetura de uma civilização. Assim foi que pôde ser rejeitado no seu tempo o “diferente” Jesus e assim é que hoje são rejeitados ou deixados à parte pela ciência acadêmica, oficial, como se “esquecidos”, os conhecimentos sobre as energias envolvidas com a vida humana (incluindo os chacras e as correntes de energia), ou sobre os UFOs (discos voadores, no popular) ou sobre os fenômenos paranormais. E é imensa a lista de coisas “diferentes” que a nossa civilização empurra para baixo do tapete.
O site WikiLeaks e Julian Assange, responsável por ele, de certa forma têm rasgado a cortina para mostrar alguma coisa do que existe escondido. Na área dos serviços diplomáticos, até agora o setor mais afetado, mas logo, segundo promete, invadindo o poderosíssimo setor das instituições financeiras, a começar pelos bancos. E muitos outros assuntos.
Só pelo pouco divulgado até o momento e pelos documentos que o australiano Assange já tem em mãos para divulgar, governos e bancos estão temendo – quase diria tremendo – e partiram para uma virulenta contraofensiva. Querem silenciá-lo. Aparentemente, custe o que custar. Já o prenderam, já pesa contra ele acusação de estupro partida do superdemocrático estado sueco, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já o acusa de terrorismo, a liberdade de informação (e imprensa) está perigosamente ameaçada no caso.
O presidente Lula o apoiou, resta saber se sinceramente ou se para mostrar-se defensor da liberdade de imprensa e para dar uma estocada nos Estados Unidos. Mas Lula está no fim do governo, aí é bastante cômodo. Assange disse esperar que Dilma Rousseff ratifique a posição e sugeriu que gostaria de ter no Brasil asilo político.
Pela aflição com o que vazou e o que já se sabe que pode vazar até agora, dá para imaginar o desespero e até onde poderão ir os governos mantenedores e garantidores desta civilização se o WikiLeaks começar, um dia desses, a entrar nas áreas mais interditadas, a divulgar documentos que comprovem, por exemplo, a apreensão de um disco voador pela Força Aérea americana em Roswell ou de alguns ETs pelo Exército brasileiro em Varginha. Ou algum documento da Nasa, comunicando a existência de uma pirâmide em Marte, com um rosto humano esculpido nas proximidades, tal qual em Gizé, no Egito.
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