FONTE: Tatiana Ribeiro, TRIBUNA DA BAHIA.
Cada vez mais vaidosas, as meninas estão trocando as bonecas pelo espelho. Imitar os adultos faz parte de uma brincadeira de criança, porém, quando a vaidade se torna excessiva, os pais devem redobrar atenção para o uso excessivo e precoce de cosméticos, como maquiagem, esmaltes e alisantes que, podem causar inúmeros problemas cutâneos, alergias e até queimaduras. Segundo os especialistas na área da educação, ainda cabe aos pais observar se o comportamento dos filhos está ganhando mais espaço do que deveria.
A comerciante Maria Luíza Santos, 37 anos, diz que é difícil lidar com a vaidade da filha Luciana, 7 anos. “Ela quer fazer escova, pintar as unhas quase todos os dias com cores diferentes e usar batom, blush, pó. Deixo algumas vezes, mas não dá para permitir certas coisas e sempre. Afinal, ela é apenas uma criança”, contou.
Para a psicóloga Juliana Sanches, o procedimento da comerciante está correto. “É preciso saber dizer “não” e dizer “não” envolve sempre ser firme e responsável pela integridade da criança e, acima de tudo, com amor”, afirmou. Ainda de acordo com ela, os pais devem observar se a vaidade está dentro da normalidade. Trata-se de um ato saudável quando é uma brincadeira, e os pais colocam um limite, ou quando querem ganhar referências femininas ou masculinas.
Para a psicóloga Juliana Sanches, o procedimento da comerciante está correto. “É preciso saber dizer “não” e dizer “não” envolve sempre ser firme e responsável pela integridade da criança e, acima de tudo, com amor”, afirmou. Ainda de acordo com ela, os pais devem observar se a vaidade está dentro da normalidade. Trata-se de um ato saudável quando é uma brincadeira, e os pais colocam um limite, ou quando querem ganhar referências femininas ou masculinas.
Por outro lado, torna-se prejudicial na medida em que a vaidade se torna obsessiva, ou a criança quer se parecer com o adulto na forma de vestir e se comportar, se a preocupação com a aparência passa a ser uma prioridade, se existe um impulso consumista por roupas ou cosméticos. “Os pais são as primeiras referências de uma criança. Eles devem dar o exemplo e ficar atentos com exageros em relação à sua própria vaidade, além disso, é importante diferenciar o que é uma brincadeira de se maquiar em casa e o que é sair de casa para ir à escola, todos os dias com a maquiagem, por isso, o acompanhamento do dia a dia da criança é fundamental”, pontuou a psicóloga.
Muito vaidosa, a pequena Sany, 9 anos, não vive sem batom, brilho e sombra desde seis anos. “Eu quero é ficar bonita”, simplificou a menina. A mãe de Sany, a dona de casa Sônia Monteiro, 30 anos, afirmou que não vê problemas a filha se maquiar e pintar as unhas. “Ela pega as minhas coisas, coloca no rosto. Eu não me importo não. Ela fica tão linda assim. Ainda não tinha notado se esses produtos são específicos para a idade dela. Porque geralmente ela usa os meus. Agora vou ser mais rigorosa com isso”, ponderou a dona de casa.
COSMÉTICOS VIRAM FEBRE.
O Brasil ocupa um dos primeiros lugares dos países que mais vendem cosméticos especializados para o público infantil. Não por acaso, empresas lançam uma infinidade de produtos de beleza direcionados a meninas, usando cantoras e apresentadoras de TV famosas para fisgar essa garotada. No entanto, os especialistas alertam os riscos do uso prematuro da maquiagem. Segundo a dermatologista Milena Teixeira, a pele das crianças é mais sensível e por isso absorve em maior quantidade as substâncias contidas na maquiagem, podendo causar alergias.
“Mesmo que a alergia não apareça de imediato, com o passar do tempo, a pele da criança absorve essas substâncias e, consequentemente, as alergias podem aparecer até com produtos que não tenham nada com a maquiagem, como uma tinta de caneta que contém substâncias em comum com as da maquiagem. Geralmente, produtos voltados para crianças não contêm substâncias “pesadas”. O risco é quando a mãe empresta à filha seus produtos, o que acontece na maioria das vezes”, finalizou.
Muito vaidosa, a pequena Sany, 9 anos, não vive sem batom, brilho e sombra desde seis anos. “Eu quero é ficar bonita”, simplificou a menina. A mãe de Sany, a dona de casa Sônia Monteiro, 30 anos, afirmou que não vê problemas a filha se maquiar e pintar as unhas. “Ela pega as minhas coisas, coloca no rosto. Eu não me importo não. Ela fica tão linda assim. Ainda não tinha notado se esses produtos são específicos para a idade dela. Porque geralmente ela usa os meus. Agora vou ser mais rigorosa com isso”, ponderou a dona de casa.
COSMÉTICOS VIRAM FEBRE.
O Brasil ocupa um dos primeiros lugares dos países que mais vendem cosméticos especializados para o público infantil. Não por acaso, empresas lançam uma infinidade de produtos de beleza direcionados a meninas, usando cantoras e apresentadoras de TV famosas para fisgar essa garotada. No entanto, os especialistas alertam os riscos do uso prematuro da maquiagem. Segundo a dermatologista Milena Teixeira, a pele das crianças é mais sensível e por isso absorve em maior quantidade as substâncias contidas na maquiagem, podendo causar alergias.
“Mesmo que a alergia não apareça de imediato, com o passar do tempo, a pele da criança absorve essas substâncias e, consequentemente, as alergias podem aparecer até com produtos que não tenham nada com a maquiagem, como uma tinta de caneta que contém substâncias em comum com as da maquiagem. Geralmente, produtos voltados para crianças não contêm substâncias “pesadas”. O risco é quando a mãe empresta à filha seus produtos, o que acontece na maioria das vezes”, finalizou.
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