FONTE: *** CORREIO DA BAHIA.
Um dos presos tem ligação com suspeito da morte de líder camponês.
A operação "Dinizia II", da Polícia Federal, prendeu na terça-feira (31) um grupo de oito madeireiros que formavam um "condomínio" fictício para exploração de madeiras nobres numa área da União na divisa entre o Amazonas e Rondônia.
"A região fica a 250km de Porto Velho e é pouco povoada e de difícil acesso. Eram exploradas cerejeiras, mogno, que está quase extinto no Brasil, e a faveira ferro [cujo nome científico dá nome à operação]", disse em entrevista ao G1 o delegado Carlos Sanches.
Entre os presos, que estão em um presídio estadual de Porto Velho, está José Genário Macedo, conhecido como "Ceará Popó", que seria patrão de um suspeito da morte do líder camponês Adelino Ramos (Dinho).
Segundo o delegado Sanches, o grupo cobrava um pedágio de R$ 30 por caminhão que entrava na região. "Temos documentação de que, em 90 dias, 2 mil caminhões cruzaram a fronteira. isso equivale a 1.500 hectares, uma área equivalente a 1.500 campos de futebol", disse ele.
LÍDER CAMPONÊS.
Na segunda-feira (30), a polícia prendeu um suspeito de ter assassinado o líder camponês Adelino Ramos, o Dinho, conhecido por fazer denúncias de extração ilegal de madeira na região Norte do país, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança de Rondônia.
Segundo o delegado Pedro Mancebo, o suspeito foi detido por policiais civis de Extrema de Rondônia, onde se escondia, e procurou a polícia para se entregar. Em seguida ele foi levado para um quartel da Polícia Militar na cidade de Nova Califórnia, diz Mancebo.
O crime que continua sendo investigado para apurar eventual participação de outras pessoas. Adelino Ramos, sobrevivente do Massacre de Corumbiara em 1995, foi morto a tiros na localidade de Vista Alegre do Abunã, que pertence a Porto Velho, no dia 27.
*** As informações são do G1.
*** As informações são do G1.
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