FONTE: DA FRANCE PRESSE (www1.folha.uol.com.br).
Médicos franceses disseram que uma cepa rara do vírus da Aids, que estava presente em um número reduzido de cidadãos de Camarões, parece existir em outros países da África.
As conclusões se baseiam no caso de um homem de 57 anos que vive na França e, internado desde janeiro, é portador do vírus do grupo N.
Ao traçar o histórico sexual do paciente, os médicos concluíram que ele provavelmente se infectou durante uma viagem a Togo. Isso sugere que o vírus do grupo N já não está limitado às fronteiras de Camarões.
Dois são os tipos de vírus da Aids: o majoritário HIV-1 e o HIV-2, pouco frequente.
O HIV-1 se divide no subtipo M, que provocou a pandemia mundial, dois outros muito raros, O e N, e um quarto, designado como P.
O subtipo N foi identificado, pela primeira vez, em uma mulher, em 1998, também em Camarões.
As ocorrências o subtipo N são bem incomuns no país. Das mais de 12 mil portadores de HIV que já se submeteram a exames, apenas 12 eram N.
Os detalhes do estudo feito pelo professor François Simon, do hospital parisiense Saint-Louis, e pelo Centro Nacional de Referência do HIV em Rouen (oeste da França) constam em um artigo publicado na revista médica "The Lancet", na edição de sexta-feira (25).
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