FONTE: ANDA - Agência de Notícias de Direitos Animais, TRIBUNA DA BAHIA.
Chocolate branco, preto, com passas ou com avelã é uma delícia. Mas é bom deixar esses doces longe dos cães e gatos. Segundo a médica veterinária do Hospital Veterinário Pró Vita Rhea Cassuli Lima dos Santos, o chocolate contém um conservante, a teobromina, que intoxica os cães, provocando um aumento na frequência cardíaca.
“A teobromina é um conservante que está presente no cacau, e é bem tóxico para os cães, como se fosse um veneno. Os gatos também são sensíveis, mas os cachorros acabam sofrendo mais. Vale lembrar, também, que a gordura e o açúcar presentes no chocolate predispõem à gastrite, pancreatite e gastroenterite”, explica a veterinária.
O conservante estimula o sistema nervoso central e pode causar tremores musculares, acelerar a frequência cardíaca e ter efeito diurético. “Em muitos casos, os cães chegam bem desidratados. Os sinais podem começar de seis a dez horas depois da ingestão. O animal pode demonstrar bastante sede, vômito, diarreia e ficar bem inquieto”, lembra a veterinária.
Segundo Rhea, quanto mais escuro o chocolate, maior a quantidade de teobromina. Mas ela esclarece: os chocolates brancos são tão perigosos quanto os demais. “O cuidado deve ser o mesmo, porque o chocolate branco tem mais gordura”.
A intoxicação por teobromina varia de paciente para paciente, e é relacionado mais à sensibilidade do cão do que em relação à dose oferecida. “Alguns animais têm reação negativa já com uma dose pequena, outros não. Então, varia bastante”, acrescenta a veterinária.
Para os tutores que quiserem dar o doce para o cão, existem chocolates específicos para cães, que são isentos de cacau e teobromina, e com quantidade mais baixa de açúcar.
Caso seu cão “roube” um chocolate sem você ver e passe mal, leve-o imediatamente a um médico veterinário, para que se diminuam os efeitos colaterais. “Se não houver um médico por perto, mantenha o animal bem hidratado. Mas caso comece com vômito, retire a comida e a água e leve ao veterinário o quanto antes. É um caso grave e precisa ser avaliado por um profissional”, resume Rhea.
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