quarta-feira, 27 de março de 2013

POLÍCIA APREENDE ARMAS EM FAZENDA NA BAHIA DA FAMÍLIA DE CASTOR DE ANDRADE...


FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.

     
Em uma fazenda avaliada em mais de R$ 2 milhões, na zona rural de Vitória da Conquista, pertencente a um parente do bicheiro Castor de Andrade, investigadores da Delegacia de Homicídios (DH/Conquista) apreenderam uma pistola calibre 380, uma espingarda calibre 44 e dezenas de munições, na segunda-feira (26/3).

Fernando Andrade de Lima Souto, dono da propriedade, está sendo procurado pelas mortes de Gilmarcos Souza Cruz e Virgilio Souza Silva.

Investigações apontam que as vítimas teriam sido executadas, em janeiro deste ano, nas proximidades do distrito de Inhobim, onde a propriedade está localizada, por seguranças da fazenda, depois de supostamente terem furtado dinheiro e um aparelho de TV, no local.

Um sócio de Fernando, identificado como José Wesley, investigado por agiotagem e envolvimento com o jogo do bicho, na região de Conquista, também está sendo procurado.

Dois filhos de Fernando, Felipe e Daniel Grassi de Andrade Souto, foram presos por posse ilegal de arma de fogo e munição e formação de quadrilha. Na fazenda, também foram apreendidos rádios comunicadores, uma picape Amarok, R$ 4,5 mil em dinheiro, dezenas de roupas de uso restrito, pertencentes à Aeronáutica, e coldres da Polícia Militar do Rio de Janeiro.

Fernando e o filho Daniel respondem a inquérito policial no Rio de Janeiro, de onde são oriundos. A família adquiriu a fazenda, situada num local isolado, próximo ao povoado de Queimadas, onde investiram em negócios agropecuários, há três anos.

A polícia apurou que Fernando viaja constantemente ao Rio de Janeiro, num avião particular, e costuma circular com vários seguranças contratados, por ele, naquele estado, a maioria ex-policiais.

O delegado Neuberto Costa, da DH/Conquista, apura se a família administra negócios ilícitos em Vitória da Conquista, como jogos de azar e agiotagem. Após serem interrogados, Felipe e Daniel foram encaminhados ao Presídio Nilton Gonçalves, onde ficaram presos à disposição da Justiça.

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