FONTE: CORREIO DA BAHIA.
O centro vai funcionar na Avenida Sete, no Prédio da Fundação Pedro Calmon.
Depois de amanhã, será celebrado o Dia Mundial Contra a Discriminação Racial, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). O governo estadual e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), do governo federal, saíram na frente e inauguraram ontem a Rede de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa.
A Rede é composta por mais de 20 entidades do poder público e da sociedade civil que vão atuar em conjunto em um centro para orientar as vítimas do racismo. O centro vai funcionar na Avenida Sete, no Prédio da Fundação Pedro Calmon.
Presente na ocasião, a secretária Luiza Bairros reforçou que a Bahia é pioneira na ação e que servirá de norte inclusive para o sistema nacional está sendo montado. “O papel de fazer acontecer, o direito de uma vida livre do racismo é um dever de muitas redes”, salientou Luiza. A secretária ainda criticou a “musculatura”, que os órgãos públicos de combate ao racismo possuem no país. Para Luiza, os orçamentos ainda são baixos.
O governador Jaques Wagner lembrou que tudo que se faz nessa área ainda parece pouco. “Enquanto houver a intolerância racial ou religiosa significa que não conseguimos chegar lá. Construir hospitais, estradas é fácil. Mas mexer na cabeça das pessoas seguramente é a tarefa mais difícil”, disse.
Hoje, a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Estado da Bahia (Sepromi) conta com um orçamento de R$ 15 milhões por ano. “Reconheço que não é muito dinheiro. Todo dinheiro é pouco, mas vivemos em um aperto muito grande”, acrescentou o governador.
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