FONTE: Thiago Pereira, TRIBUNA DA BAHIA.
A meningite meningocócica fez nesta sexta-feira (23) mais uma vítima na Bahia, totalizando quatro mortes em apenas uma semana. De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), um homem identificado como Edmilson Nunes do Espírito Santo, 21 anos, deu entrada no Hospital Jaar Andrade, no bairro de Cajazeiras, em Salvador, na última quinta-feira (22), onde foi medicado e liberado logo em seguida. Durante a madrugada, no entanto, ele retornou à unidade médica com manchas vermelhas por todo o corpo. Edmilson não resistiu às complicações provocadas pela doença e morreu logo em seguida, sendo sepultado no Cemitério Bosque da Paz, em Nova Brasília.
Esta foi a 22ª morte provocada pela doença em todo o estado. Segundo a Sesab, a menina Mayse Kelly Chaves, de apenas um ano de idade, morta no último domingo (18), em Vitória da Conquista, teve o diagnóstico confirmado como doença meningocócica nesta sexta-feira. “Não foi recolhido material para exame. Ela entrou na estatística pelo critério clínico informado pelos médicos do Hospital Municipal Esaú Matos”, afirmou a assessoria do órgão.
De acordo com a mãe de Mayse, Mariane Chaves, a menina também foi medicada e liberada pelo hospital. Os médicos teriam diagnosticado os sintomas apresentados pela criança como otite, uma inflamação no ouvido, e liberado a menina, que na ocasião apresentava febre alta. “Ela escreveu a receita, virou as costas para mim e saiu. Aí veio uma enfermeira perguntando se o papel estava comigo e disse para eu ir embora, sem ao menos examinar minha filha direito”, declarou Mariane.
Segundo o coordenador Estadual de Emergência em Saúde Pública (Cevesp), Juarez Dias, este não é o procedimento recomendado para os hospitais baianos, principalmente para pacientes que apresentam dor de cabeça, febre, náuseas e dores na nuca. “Nesses casos é prudente que haja um exame mais específico. Na dúvida é melhor pecar por excesso e só liberar o paciente após a confirmação de doença. Esta metodologia é adotada no Hospital Couto Maia, referência no tratamento de doenças infecto-contagiosas do estado”, disse.
Juarez também afirmou que não há um surto da doença no estado, mas que a situação apresenta um padrão fora do normal, especialmente em Salvador, que acumula a maioria das mortes provocadas pela doença meningocócica do estado. “O que também nos preocupa é a mudança e faixa etária. As crianças menores de cinco anos foram vacinadas e as mortes estão ocorrendo entre pessoas mais velhas. É preciso pensar em uma estratégia para imunizar essas pessoas”, disse o coordenador da Cevesp.
A campanha de vacinação contra a meningite foi iniciada no dia 3 de fevereiro em Salvador e Região Metropolitana (RMS). Não há previsão de campanhas de imunização para outras faixas etárias.
A meningite meningocócica fez nesta sexta-feira (23) mais uma vítima na Bahia, totalizando quatro mortes em apenas uma semana. De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), um homem identificado como Edmilson Nunes do Espírito Santo, 21 anos, deu entrada no Hospital Jaar Andrade, no bairro de Cajazeiras, em Salvador, na última quinta-feira (22), onde foi medicado e liberado logo em seguida. Durante a madrugada, no entanto, ele retornou à unidade médica com manchas vermelhas por todo o corpo. Edmilson não resistiu às complicações provocadas pela doença e morreu logo em seguida, sendo sepultado no Cemitério Bosque da Paz, em Nova Brasília.
Esta foi a 22ª morte provocada pela doença em todo o estado. Segundo a Sesab, a menina Mayse Kelly Chaves, de apenas um ano de idade, morta no último domingo (18), em Vitória da Conquista, teve o diagnóstico confirmado como doença meningocócica nesta sexta-feira. “Não foi recolhido material para exame. Ela entrou na estatística pelo critério clínico informado pelos médicos do Hospital Municipal Esaú Matos”, afirmou a assessoria do órgão.
De acordo com a mãe de Mayse, Mariane Chaves, a menina também foi medicada e liberada pelo hospital. Os médicos teriam diagnosticado os sintomas apresentados pela criança como otite, uma inflamação no ouvido, e liberado a menina, que na ocasião apresentava febre alta. “Ela escreveu a receita, virou as costas para mim e saiu. Aí veio uma enfermeira perguntando se o papel estava comigo e disse para eu ir embora, sem ao menos examinar minha filha direito”, declarou Mariane.
Segundo o coordenador Estadual de Emergência em Saúde Pública (Cevesp), Juarez Dias, este não é o procedimento recomendado para os hospitais baianos, principalmente para pacientes que apresentam dor de cabeça, febre, náuseas e dores na nuca. “Nesses casos é prudente que haja um exame mais específico. Na dúvida é melhor pecar por excesso e só liberar o paciente após a confirmação de doença. Esta metodologia é adotada no Hospital Couto Maia, referência no tratamento de doenças infecto-contagiosas do estado”, disse.
Juarez também afirmou que não há um surto da doença no estado, mas que a situação apresenta um padrão fora do normal, especialmente em Salvador, que acumula a maioria das mortes provocadas pela doença meningocócica do estado. “O que também nos preocupa é a mudança e faixa etária. As crianças menores de cinco anos foram vacinadas e as mortes estão ocorrendo entre pessoas mais velhas. É preciso pensar em uma estratégia para imunizar essas pessoas”, disse o coordenador da Cevesp.
A campanha de vacinação contra a meningite foi iniciada no dia 3 de fevereiro em Salvador e Região Metropolitana (RMS). Não há previsão de campanhas de imunização para outras faixas etárias.
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